Continua após publicidade

Os aprendizados de Erika Januza para realçar a beleza e cuidar da pele

Ela achava que pele negra não combinava com um monte de coisas. Mas depois que se tornou atriz, um novo mundo se abriu em sua vida

Por Juliana Diniz
Atualizado em 9 Maio 2023, 19h57 - Publicado em 18 Maio 2018, 17h50

Antes de morar no Rio, Erika Januza nunca havia consultado um dermatologista. Por intermédio de um colega, conheceu Katleen Conceição, especialista em pele negra, que a ensinou a cuidar do couro cabeludo durante a transição capilar e lhe indicou produtos para atender às especificidades de sua pele. “A maior quantidade de glândulas sebáceas favorece a acne e a pigmentação”, explica a médica.

Erika tem que se policiar: mensalmente, realiza uma limpeza de pele associada à aplicação de Fraxel, laser fracionado que reduz poros, melhora a produção de colágeno e o tônus, além de remover manchas. Nada disso surtiria efeito sem protetor solar FPS 30 todos os dias – com cor, que barra a luz emitida por lâmpadas e aparelhos eletrônicos.

Para controlar a oleosidade, a atriz limpa a pele com o Gel de Limpeza Facial Effaclar Concentrado, La Roche-Posay, R$ 33*, e aplica a loção Fluido Ultra Secativo Acne Solution, Adcos, R$ 112*. Antes de dormir, passa a solução Blemish+Age Solution, SkinCeuticals, R$ 79*, para suavizar manchas, e o creme Idéalia Olhos, Vichy, R$ 180*.

Descobertas de maquiagem

Atriz Erika Januza
(Fernando Louza/BOA FORMA)

Na primeira fase de O Outro Lado do Paraíso, novela das 21h da Globo, as personagens de Erika e Bianca Bin não usavam nada de maquiagem! “Sabe o que é nada? Você vai lá gravar uma novela, vai passar pro Brasil todo, e você está pelada”, brinca Erika. “Eu não vivo sem make! Meu kit é completo”, enfatiza a atriz, que prefere fazer o próprio look e assegura que dá conta do recado até para uma festa. “Quando alguém está me produzindo, eu vejo que pincel a pessoa usou, peço pra tirar foto do produto, presto atenção no movimento que ela fez… Aí, repito.”

Nem sempre foi assim. Sair do gloss incolor e se arriscar em batons vermelhos e rosas levou tempo. “Eu achava que pele negra não combinava com um monte de coisas”, revela. “Depois que me tornei atriz, virei outra. Um novo mundo se abriu na minha vida.”

A transição capilar

Erika Januza
(Fernando Louza/BOA FORMA)

Nem a reviravolta na profissão nem 
a mudança para o Rio foram tão impactantes para Erika como a transformação dos fios. “Eu alisava desde pequena. Aquele cabelo era
 meu escudo”, reflete. Por isso, a atriz recusou todos os pedidos para cortá-lo enquanto tentava a carreira de modelo. Até a solicitação vir da equipe de Suburbia.

“Respeitei e falei ‘Pode cortar’, mas, por dentro, foi dolorido. Não era orgânico pra mim. Cortaram meu cabelo e falaram ‘Então tá, obrigada, qualquer coisa a gente te liga’. Tive que voltar pra minha vida real, em Minas, onde eu não via nenhum afro na rua. Cheguei com o cabelo que me protegia e saí com a realidade na minha cara.”

Assine nossa newsletter e fique por dentro das últimas notícias de BOA FORMA

Continua após a publicidade

Depois de aprovada para o papel, ela foi levada pela própria caracterizadora de Suburbia, dona de fios crespos, a um salão especializado em cabelo afro. “Durante a transição capilar, a cada 15 dias aplicávamos uma solução tópica com fator de crescimento e óleo de argan para estimular e hidratar os fios”, diz Katleen, que ainda indicou polivitamínicos orais (com biotina, vitamina D e selênio).   

Publicidade