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Fernanda Gentil: “Nos apaixonamos por caráter, não por carcaça”

A apresentadora Fernanda Gentil, que foi capa de BOA FORMA em março, falou sobre como o ano 2016 foi especialmente marcante para ela

Por Juliana Diniz
Atualizado em 21 abr 2017, 06h22 - Publicado em 21 abr 2017, 06h22

Em 2016, Fernanda Gentil foi mãe, se separou do marido, com quem havia namorado desde a adolescência, cobriu a Olimpíada do Rio de Janeiro e ainda encontrou um novo amor, a jornalista Priscila Montandon. Ela falou sobre como o ano foi emblemático e marcante e sobre como ela passou por essa “onda gigante”:

“A Olimpíada do Rio fechou um ciclo especial de coberturas em casa que começou com a Copa do Mundo, em 2014. Eu me preparei muito para esse momento. Estudei demais para fazer um bom trabalho. Depois ainda teve minha ida para o Esporte Espetacular, um programa de dimensão nacional (até então, eu fazia um programa regional no Rio). Foi um ano de concretização, de me firmar.”

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“Pessoalmente, também encarei muitas mudanças. Teve de tudo: me separei, fiquei sozinha, depois comecei a namorar – e uma mulher! Deu o burburinho que deu… Exigiu toda uma adaptação. Só que eu não faço um grande problema do que não é um grande problema. Não fiquei especulando no que ia dar. Só liguei o botão do ‘Vamos esperar passar’. Meus pais me ensinaram que a gente não se apaixona por carcaça, mas por caráter. É obvio que nunca imaginei que um dia eu fosse gostar de uma mulher, mas aprendi desde cedo que não é o que a gente vê da pessoa, é o que a gente sente por ela que importa. Claro que bati a cabeça na parede e falei ‘caraca’ – pelo booom que ia dar, pela exposição das crianças –, mas nunca me vi numa sinuca de bico.”

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“Nunca tomei a decisão de falar ou não sobre meu relacionamento. Eu sempre iria falar porque não estava fazendo nada de errado. A questão era quando. Quis tomar o cuidado de contar primeiro para meus pais, meu irmão e o Matheus. Depois de preparar o território, preferi esperar acabar a Olimpíada. Era um grande momento profissional e eu queria estar concentrada nele. Depois que passou, relaxei. É o que eu sempre digo: eu sabia que a onda seria gigante, mas eu sei nadar, né? – afinal de contas, tô nadando muuuito!” [risos]

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