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Medir sua taxa de glicose pode ajudar você a escolher o melhor carboidrato

A prática mostra como seu organismo reage aos alimentos que você come – e isso seria essencial para ajudá-la na perda de peso

Por Manuela Biz e Eliane Contreras
Atualizado em 28 Maio 2018, 19h18 - Publicado em 28 Maio 2018, 16h02

O que emagrece mais: comer menos carboidrato ou menos gordura? Tanto faz! A notícia, divulgada no último mês por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, foi comemorada por vários profissionais da área de emagrecimento: “O foco deve ser em estratégias sustentáveis. Além disso, excluir grupos inteiros de alimentos não funciona e faz mal à saúde”, diz o endocrinologista Filippo Pedrinola, de São Paulo.

Mas os defensores dos cardápios low carb preferem manter a ideia de quanto menos pão e batata melhor. Adepto da dieta paleolítica, o bioquímico americano Robb Wolf acrescenta no livro Programado para Comer (editora Paralela): o ideal é descobrir o carboidrato que combina com você. Para isso, ele sugere usar um monitor de glicose no sangue (à venda em farmácias) por sete dias.

Você deve comer 50 gramas de carbo efetivo (veja na tabela abaixo) no café da manhã só com café puro ou chá (essa é toda a refeição!) e, duas horas depois, espetar o dedo com a agulha que acompanha o monitor da farmácia, coletar uma gota de sangue e fazer o teste. Sua glicose deve ficar entre 90 e 115 mg/dl – se estiver mais alta, volte a testar o mesmo alimento um outro dia, mas reduza a porção pela metade.

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Se ainda assim ficar acima de 115 mg/dl, esse alimento não é bom para você – vai atrapalhar a perda de peso, além de roubar sua energia. O ideal, segundo Robb, é tirar do cardápio até você chegar ao peso desejado.

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Índice de carboidrato dos alimentos

tabela carboidratos
(Boa Forma/BOA FORMA)

*Porções equivalentes a 50 g de carboidrato efetivo.

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