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4 estratégias de segurança para treinar a céu aberto

Siga os passos e aproveite o exercício ao ar livre sem passar perrengue

Por Julia Carneiro (Colaboradora)
Atualizado em 17 fev 2020, 15h07 - Publicado em 4 set 2017, 19h02

Engana-se quem pensa que os aparatos de segurança se limitam às ciclistas de plantão que dividem as ruas com os carros ou que usar uma peça esportiva cheia de pontos reflexivos já é suficiente para curtir as ruas livre de riscos.

Antes de se aventurar numa corrida ao ar livre ou numa trilha em meio à natureza, anote quatro estratégias supersimples, mas que fazem toda a diferença para você aproveitar seu treino com total segurança e preparada para qualquer imprevisto.

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1. Seja vista. Premissa básica. Mesmo que você planeje só um passeio rápido à luz do dia. Podem haver trechos escuros ao longo do percurso e você pode cair em um ponto cego de um motorista de carro – e uma luz certeira refletida no retrovisor vai chamar a atenção e salvar você de uma roubada.

Sem pontos reflexivos no look ou no meio de transporte, nem saia de casa. Lanterna é ainda melhor e indispensável para atividades noturnas. Lembrando que cores chamativas também são aliadas nesse momento. Mesmo com um modelito apropriado e “cheguei”, o professor especialista de Educação Física da assessoria esportiva Vo2 Adventure, Geraldo Lopes, do Rio de Janeiro, atenta para outros dois pontos: respeite o espaço da sua modalidade na pista e não mude de trajeto abruptamente. “Se você atingiu sua meta e quer dar a volta para retornar na pista ou seguir o percurso para um dos lados, lembre-se de, toda vez, olhar por cima dos ombros e checar se não há outro esportista no caminho.”

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2. Escute e seja escutada. O celular no volante pode ser um grande inimigo do esportista de rua. Às vezes, um motorista desatento pode estar desviando o olhar de todos os seus pontos reluzentes e é nessa hora que um apito faz o serviço. Pode parecer esquisito andar com o aparato, mas fazer as vezes de uma buzina no trânsito é apenas uma maneira de ele ser útil. O apito ainda pode ajudar a chamar atenção de outros esportistas, crianças ou pessoas no seu caminho; fazer barulho ao se deparar com uma situação de perigo; e, o mais importante, ser um meio de comunicação caso haja um acidente ou você se perca em locais grandes e pouco habitados.

Mais um cuidado: Geraldo também chama atenção para o uso do fone de ouvido. “Muitos acidentes acontecem com corredores distraídos por estarem usando fone e não ouvirem o som de uma buzina”, exemplifica Lopes. Por isso, ele não recomenda o uso e, na hipótese de você não conseguir dispensar a trilha sonora, utilizá-lo só em um dos ouvidos.

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3. Identifique-se. Bons e velhos métodos para outras pessoas descobrirem quem você é em uma emergência: carregar seu documento e partir para o treino com um amigo (ou vários deles). Mas como nem sempre os horários batem, caso possa, invista em uma pulseira identificadora — os modelos vêm com todas as informações necessárias em caso de um acidente: nome, ano de nascimento, contatos de emergência, restrições de medicamentos, tipo sanguíneo e informações de convênio médico.

Também existem aplicativos no celular que reúnem todos esses dados, porém, como o acidente pode envolver a perda do aparelho – assalto, queda, locais molhados, pouca bateria… – é recomendado ter um plano B. E, como já aprendemos com a história de Aaron Ralston, o aventureiro americano que ficou perdido em um cânion com o braço preso em uma pedra (aquele mesmo, do filme 127 horas) – é sempre indicado dizer a alguém o lugar em que está indo praticar sua atividade.

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4. Leve mantimentos. Água e isotônico são velhos conhecidos de guerra para se manter hidratada. Agora, atenção às escolhas alimentares. “Muitas pessoas carregam sachês de sal para curar um mal-estar. Mas nem sempre o desconforto está ligado a uma queda de pressão e o pó branco pode até piorar o estado do atleta”, comenta o professor. Logo, não arrisque!

Dois mantimentos sem erro recomendados por ele são carboidrato em gel, para provas longas, e uma cápsula de cloro especial para deixar água de fontes naturais próprias para consumo — o que possibilita recarregar sua garrafinha em percursos de matas e trilhas sem o risco de contrair alguma intoxicação.

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