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4 estratégias para melhorar o seu desempenho na corrida

Todas as corredoras adoram a sensação de disparar no asfalto e bater um novo recorde. Só que desacelerar de vez em quando também é importante para, depois, progredir ainda mais. Adote estas quatro atitudes e deixe seu corpo pronto para as próximas baterias. Preparada? #partiudescanso

Por Daniela Bernardi
Atualizado em 27 out 2016, 23h56 - Publicado em 6 mar 2016, 06h43

1. Tenha uma boa noite de sono

Quando dormimos, nosso corpo libera o GH, hormônio responsável pela recuperação dos tecidos e que aperfeiçoa nossa força muscular. “Estudos já mostraram que atletas que têm um sono ruim apresentam desempenho pior e chegam à exaustão mais rápido do que aqueles que descansam melhor”, diz o fisioterapeuta André Fujita, do centro de avaliação Biosport Lab, em São José do Rio Preto (SP). Vá para a cama e desperte sempre nos mesmos horários e evite alimentos pesados antes de se deitar.


2. Devore carbo, proteínas e gordura

Esses nutrientes são importantíssimos para repor o estoque energético do corpo e reparar as fibras lesionadas durante o exercício. “Consuma abóbora, mandioca, batata-doce, carnes em geral, ovos, castanhas, coco e abacate”, indica o nutricionista esportivo Rogério Oliveira, da Clínica Guilherme Corradi, em São Paulo.


3. Pise no freio

“Você não precisa ficar parada enquanto o seu corpo recupera os tecidos e as substâncias perdidas no treino”, diz André. Reserve um dia da semana para uma sessão mais tranquila de corrida, que não pode ultrapassar 80% da frequência cardíaca (respiração moderada). Outra opção é praticar ioga ou natação.


4. Ouça músicas relaxantes

Se, na hora de acelerar, a playlist está recheada de sons agitados, para as corridas regenerativas a ideia é inversa. Um estudo da Universidade de Brunel, na Inglaterra, mostrou que atletas que ouvem músicas calmas no final do treino têm uma recuperação de 10 a 15% mais rápida. “O sistema nervoso parassimpático reduz a frequência cardíaca e, com isso, diminui o consumo de energia e melhora o trabalho do corpo quando em repouso”, explica o cardiologista Otavio Gebara, diretor clínico do Hospital Santa Paula, em São Paulo.

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