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Mahamudra: treino de força, fôlego e definição

O Mahamudra une modalidades como crossfit, ioga, pilates, artes marciais e meditação. A equipe de BOA FORMA foi conferir uma aula no Parque Ibirapuera

Por Yara Achôa (colaboradora)
Atualizado em 25 abr 2017, 18h05 - Publicado em 16 nov 2014, 22h00

Uma galera com corpo definidíssimo, fazendo exercícios intensos ao ar livre: é o que você vê nas redes sociais do Mahamudra Brasil, a nova sensação fitness. O idealizador do método, César Curti, explicou que teve a ideia após experimentar várias atividades e perceber que poderia unir o melhor de cada uma delas.

“É uma mistura de crossfit, ioga, pilates, artes marciais e meditação. Como cada modalidade enfatiza uma determinada capacidade física, resolvi integrá-las, visando um desenvolvimento mais completo. Trabalhamos força, resistência, consciência corporal, agilidade e flexibilidade”, explicou. As aulas acontecem no Parque Ibirapuera, em São Paulo, e já existem grupos também no ABC paulista, em Salvador e até em Los Angeles.
Letícia Margutti, Yara Achôa, Angélica Banhara e Fábio Jobim, instrutor

Lá foi a equipe da BOA FORMA testar a aula. As recrutadas foram: Yara Achôa, editora de fitness, Angélica Banhara, diretora de redação e Letícia Margutti, designer. Apesar de termos a atividade física incorporada em nossa rotina – Yara corre há 9 anos, Angélica faz ioga há 12 e a Letícia é uma esforçada praticante de musculação -, deu um friozinho na barriga antes de encarar o estilo power do Mahamudra. O instrutor Fábio Jobim nos tranquilizou. “Pessoas de todos os níveis podem fazer. Estimulamos o aluno a dar o melhor de si, mas cada um segue no seu limite”, disse.

Os 300 agachamentos foram lembrados por alguns dias

A aula que experimentamos chama murphy e é uma espécie de teste usado no crossfit para avaliar a força e a resistência. A proposta era correr 1,6 quilômetro, fazer 300 agachamentos, 200 flexões de braços e 100 flexões na barra – divididos em 10 séries de 30, 20 e 10 repetições – e terminar com mais 1,6 quilômetro de corrida. Tínhamos 45 minutos para fazer o máximo possível dessa programação.

Yara nunca havia conseguido fazer barra e adorei a “ajudinha” que o professor deu colocando um elástico (formando um balanço) para auxiliar no impulso. Mesmo sendo um treino puxado, desistir não passou pela cabeça delas. “Ver todo mundo lá, suando com determinação, nos contagiou – e essa vibe parece ser o diferencial”, avaliou Letícia. “No Mahamudra é um por todos e todos por um”, argumentou Jobim. “Malhar ao ar livre tem uma energia diferente: dá ainda mais disposição”, completou Angélica.

Os treinos são sempre diferentes. O aquecimento, por exemplo, pode ser feito com polichinelos e corrida em rampa. A parte principal consiste em corrida, abdominais, flexões, agachamentos, exercícios funcionais, levantamento de peso, enfim, atividades variadas. “Como no crossfit, a vantagem do Mahamudra é o elemento surpresa, porque uma aula nunca é igual a outra. Sem falar que fiquei toda dolorida – aquela dor do bem, de corpo trabalhado porque mudou o tipo de estímulo”, constatou Angélica.

No final, vem o relaxamento e a reflexão e cada aluno é estimulado a dizer uma palavra que represente aquele momento. Apesar da intensidade do treino, saímos de lá nos sentindo bem, mais dispostas para encarar o dia e confiantes de que sempre podemos melhorar!

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