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Junho Vermelho: o que você precisa saber para doar sangue

A campanha visa alertar para a importância de manter os estoques de sangue abastecidos nos meses de frio

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 6 jun 2017, 11h54 - Publicado em 2 jun 2017, 16h41

Durante o inverno, é comum que os bancos de sangue do país fiquem desfalcados, já que essa é a temporada de doenças respiratórias e também quando as pessoas menos saem de casa. Por isso, foi criada, em 2014, a campanha Junho Vermelho, cuja proposta é alertar para a importância de fazer a doação mesmo nessa época do ano.

Nesta quinta-feira (1), teve início a edição de 2017 da ação, que iluminou de vermelho monumentos e edifícios importantes de várias cidades, como o Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, e o Jardim Botânico, em Curitiba.

Leia mais: 12 perguntas e respostas sobre a doação de sangue 

Atualmente, os estoques dos hemocentros de São Paulo, por exemplo, registram baixa de 60% em suas reservas. Os tipos mais em falta são O- e AB-, com apenas 7% e 1% da população se enquadrando nessas tipagens, respectivamente.

Seja uma doadora

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 50 quilos, estar descansada (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas), estar alimentada (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação) e apresentar documento original com foto recente.

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Também é preciso estar atenta ao intervalo entre doações. Mulheres devem esperar 90 dias entre um procedimento e outro; já os homens têm que aguardar 60 dias.

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A seguir, confira alguns dos fatores que impossibilitam a doação temporária ou definitivamente:

Impedimentos temporários:

  • Resfriado: aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas
  • Gravidez
  • 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana
  • Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses)
  • Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação
  • Tatuagem / maquiagem definitiva nos últimos 12 meses
  • Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses.
  • Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses.
  • Qualquer procedimento endoscópico (endoscopia digestiva alta, colonoscopia, rinoscopia etc): aguardar 6 meses
  • Extração dentária ou tratamento de canal: por 7 dias
  • Cirurgia odontológica com anestesia geral: por 4 semanas
  • Acupuntura: se realizada com material descartável: 24 horas; se realizada com laser ou sementes: apto; se realizada com material sem condições de avaliação: aguardar 12 meses
  • Vacina contra gripe: por 48 horas
  • Herpes labial ou genital: apto após desaparecimento total das lesões
  • Herpes Zoster: apto após 6 meses da cura (vírus Varicella Zoster)
  • Febre amarela: quem tomou a vacina deve aguardar quatro semanas; quem contraiu a doença deve aguardar 6 meses após recuperação completa (clínica e laboratorial); e quem esteve em região onde há surto da doença deve aguardar 30 dias após o retorno

Impedimentos definitivos:

  • Hepatite após os 11 anos de idade
  • Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas
  • Uso de drogas ilícitas injetáveis
  • Malária

Confira outros casos em que não é possível doar sangue no site da Fundação Pró-Sangue. Para mais informações, ligue Alô Pró-Sangue no telefone 0800 55 0330.

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