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Melatonina: os poderes do hormônio do sono

Além de nos induzir ao sono, a melatonina em equilíbrio traz diversos benefícios para a saúde

Por Marcia Di Domenico (colaboradora)
Atualizado em 22 out 2016, 21h00 - Publicado em 2 jan 2015, 05h09

Até algum tempo atrás, esse hormônio, produzido pela glândula pineal durante a noite, era conhecido apenas por induzir ao sono. Agora, diversos estudos vêm revelando mais benefícios dessa substância relacionados ao bem-estar e à saude. Mas a melatonina deve estar em equilíbrio no seu organismo para você tirar o melhor proveito dela. Para isso, evite ver televisão e usar celular e o computador perto da hora de dormir, pois a produção ocorre na ausência de luz (por volta das 9 horas da noite) e é interrompida na presença de luminosidade, ainda que artificial – a luz emitida por aparelhos “engana” o cérebro a achar que é dia. 

Veja como esse hormônio pode ajudar você:

Menos enxaqueca 
Um estudo conduzido recentemente por neurologistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) comparou o uso de melatonina, placebo e um antidepressivo comumente receitado para aliviar crises de enxaqueca e revelou que o grupo que usou melatonina teve uma diminuição maior na frequência e na intensidade dos episódios de dor do que os outros participantes da pesquisa.

Coração a salvo 
Durante o sono, a pressão arterial normalmente cai 15% em relação aos níveis diurnos. Exceto em pessoas que sofrem de hipertensão noturna e correm um risco maior de desenvolver doenças do coração. “Estudos mostraram que a suplementação de melatonina nesses pacientes melhorou o quadro da doença”, diz a endocrinologista Adriana Pessôa, de São Paulo. 

Peso sob controle 
“Como o sono saudável regula a produção dos hormônios que aumentam a fome (grelina) e diminuem a saciedade (leptina), a melatonina acaba tendo um efeito indireto na manutenção 
do peso”, completa a médica. 

Ajuda extra
“É possível tomar um suplemento de melatonina para melhorar a qualidade do sono desde que com orientação médica. A dose eficiente é em torno de 3 miligramas por dia.”, esclarece a especialista.

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