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Boa Forma Experimenta: Badminton

Através do Gympass, eu testei uma aula do esporte olímpico que nasceu com a nobreza da Inglaterra

Por Larissa Serpa
3 dez 2021, 15h19

Eu tenho uma confissão a fazer que pode ser meio vergonhosa na minha posição de editora de um veículo que cobre, entre outras coisas, fitness: eu tenho medo de bola.

Esportes com bola me apavoram porque meu instinto inicial me diz que, se uma bola vem em alta velocidade em minha direção, eu devo correr ou me proteger dela. Claro, eu tento, como vocês podem ver com minha experiência com futebol aqui, mas com certeza não é algo natural para mim.

Por isso, o Badminton me chamou atenção. Ao contrário do tênis (sim, é uma bola pequena mas que vem em alta velocidade e o objetivo é correr em direção a ela e não dela), o esporte é jogado com uma peteca que, apesar de poder chegar a até 300 km/h, não causa lesões — apesar de eu ter adquirido uma em aula, como te conto mais pra frente nessa matéria.

Por outro lado, a modalidade exige agilidade, reflexo e coordenação — três coisas que me faltam.

Mas eu resolvi experimentar o esporte e devo confessar que gostei tanto que estou pensando em entrar para o time regular.

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BREVE HISTÓRIA DO BADMINTON

Badminton House – Wikipédia, a enciclopédia livre
Fachada da Badminton House ()

O esporte foi criado no século XIX na Inglaterra, inspirado num jogo que era praticado na Índia chamado de Poona. Seu nome faz referência à Badminton House, propriedade de um duque e local que supostamente foi jogado pela primeira vez.

Sua estreia oficial nas Olimpíadas aconteceu na de Barcelona, em 1992. Apesar de não ser tão popular no Brasil, o Badminton tem muitos benefícios que os brasileiros buscam.

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BENEFÍCIOS DO BADMINTON

  • Auxilia na perda de peso

Como o esporte envolve muita agilidade e atividade física, você também perde muitas calorias enquanto usa todos os músculos de seu corpo.

  • Tonifica seu corpo

Enquanto joga, você está exercitando panturrilhas, quadríceps, isquiotibiais e também seu abdômen.

  • Melhora a função cardíaca

À medida que aumenta a frequência cardíaca, ele ajuda a desobstruir as paredes do coração, melhorando assim o fluxo sanguíneo, diminuindo a pressão arterial e também reduzindo a hipertensão. Por ser um esporte divertido, jogar badminton também pode ajudar a reduzir o estresse, que é uma das causas comuns de hipertensão.

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  • Aumenta a densidade óssea.

Jogar badminton regularmente promove o crescimento celular, o que também ajuda indiretamente a fortalecer os ossos. Ossos fortes eliminam lesões articulares ou musculares. Também ajuda a desenvolver cálcio, que é necessário para que seus ossos permaneçam fortes e saudáveis.

  • Aumenta a concentração e os reflexos

É preciso muito foco para jogar badminton. Ele envolve movimentos rigorosos, permitindo-lhe ficar alerta. Isto torna você mais ágil e melhora sua coordenação, melhorando ainda mais as funções cognitivas.

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EXPERIMENTEI: AULA DE BADMINTON

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badminton
(./Pexels)

Eu experimentei a aula na academia Competition, através do Gympass. Lá, por ser uma modalidade concorrida, são disponibilizados diversos horários para que as turmas fiquem menores e o professor consiga dar atenção a cada aluno. Na minha turma tinha 5 alunos.

Nós começamos com um aquecimento em que treinamos um tipo de saque. A ideia é que cada aluno vá correndo até a rede e acerte a peteca, que o professor, que está do outro lado da rede, joga em nossa direção.

Depois desse aquecimento, começa o jogo, com 2 duplas, uma contra a outra em cada lado da rede.

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Nesse momento, enquanto os outros alunos jogavam, o professor me chamou no canto e treinou comigo movimentos típicos do Badminton — o saque, por exemplo, deve ser feito com a raquete baixa, na altura da cintura, diferente do tênis. E o movimento para acertar a peteca não deve vir com uma força do braço mas do pulso.

badminton
A raquete do badminton tem a área de rede menor e o braço mais comprido que a raquete de tênis (./Pexels)

Depois foi a hora de entrar no jogo. No começo, minha maior dificuldade foi acertar a peteca mas me asseguraram que isso é normal. Você está se familiarizando com a raquete, ela funciona como uma extensão do seu braço e até que você consiga se acostumar com onde a rede da raquete está (que fica mais longe que a da raquete de tênis, por exemplo), você provavelmente vai errar algumas petecas.

Não que eu tenha ficado boa em uma aula — longe disso –, mas uma hora eu peguei mais confiança e comecei a acertar mais. Até arrisquei alguns pulos para buscar petecas que estavam mais longe, o que me rendeu uma torção no tornozelo que aconteceu por uma falha minha: eu costumo usar o tênis mais largo, para conseguir calçá-lo sem precisar desamarrar. Na musculação isso nunca foi um problema mas em um esporte, pode acontecer do tênis fugir do seu pé e te levar a cair, como aconteceu comigo.

Por sorte, não foi nada grave e após alguns minutos com gelo no local eu já estava pronta para entrar na quadra de novo — e eu queria entrar em quadra, um sentimento muito diferente dos meus anos de colegial em que eu quase agradecia por uma lesão, se ela significasse que eu ficaria fora do jogo.

Eu adorei a modalidade. É um esporte em grupo mas que não faz com que eu me sinta pressionada, por ser sempre 4 pessoas jogando (isso na aula; em alguns campeonatos, o jogo é individual, de 1 contra 1). Me senti muito acolhida e realmente me diverti muito. Pra mim, esportes em grupo devem ser assim: divertidos e não te deixar ansioso sentindo pressão para não desapontar seu time.

Nas próximas aulas — que eu pretendo ir sempre que possível –, eu já sei o que esperar: tênis bem amarrado e bastante diversão.

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