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Existem alimentos que são bons para a memória?

Por Larissa Serpa
9 set 2021, 09h00

Sim, muitos alimentos têm ação de proteção neuronal, adaptógenas e Nootrópicas. O termo nootrópico foi usado pela primeira vez em 1972 pelo psicólogo e químico romeno Corneliu Giurgea para se referir a uma droga que aumentava capacidades intelectuais sem causar efeitos colaterais; ele recorreu ao grego nou, que significa “mente”, e tropo, que pode ser traduzido como “direção”.

Sempre que possível devemos optar por esses alimentos, ainda mais quando existe histórico familiar de declínios cognitivos e/ou síndromes demenciais associados a idades.

Existem nutrientes que, na hora de fazer a refeição, contam com propriedades benéficas para a memória, como o

ÔMEGA-3: ele auxilia na comunicação entre os neurotransmissores, fazendo com que a memória e a concentração sejam fortalecidas. Para estudar, sua ingestão é recomendada, pois facilita bastante no processo de aprendizado.

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VITAMINAS DO COMPLEXO B: Contribuem com o desenvolvimento dos neurônios, além de melhorar a memória ao facilitar a comunicação entre os neurotransmissores.

FERRO: Possibilita a oxigenação do sangue no cérebro, fortalece a parte física do indivíduo, que fica com muito mais energia, disposição e consequentemente, um melhor funcionamento da sua capacidade cognitiva.

NITRATOS: Os alimentos que contém esses nutrientes são capazes de irrigar o sangue no cérebro, ajudam a melhorar nossa memória e contribui com o aumento da capacidade de concentração para trabalhos intelectuais.

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CARBOIDRATOS: Auxiliam na liberação de glicose para o organismo, possibilitando que o indivíduo consiga ter mais energia e consiga memorizar mais rapidamente, ajudando no aprendizado.

CAFEÍNA: Contribui com um melhor funcionamento da memória, pois leva energia ao organismo, combate a fadiga e alivia o estresse. Porém, consumida em excesso, a cafeína pode ser prejudicial.

RESPONDIDO POR:

DR. JULIANO BURCKHARDT: Médico Nutrólogo e Cardiologista, membro Titular da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). É membro da American Heart Association e da International Colleges for Advancement of Nutrology. Mestrando pela Universidade Católica Portuguesa, em Portugal, atuou e atua como docente e palestrante nas suas especialidades na graduação e pós-graduação. O médico tem certificação Internacional pela Harvard Medical School, para tratamento da Obesidade. É diretor médico do V’naia Institute. Diretor Científico Brasil da European Academy of Personalized Medicine.

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