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1 hora de exercício por semana já previne a depressão, diz estudo

É o que aponta a maior pesquisa já feita sobre o tema, com quase 34 mil pessoas, acompanhadas durante onze anos

Por Redação BOA FORMA
Atualizado em 17 fev 2020, 15h04 - Publicado em 9 out 2017, 17h36

Vários trabalhos científicos já apontaram que a atividade física é capaz de afastar a depressão. Mas quanto tempo de exercício é necessário para se manter longe da tristeza profunda? Um estudo recém-publicado no periódico American Journal of Psychiatry encontrou uma resposta para essa pergunta. Segundo o estudo conduzido por pesquisadores do Black Dog Institute, na Noruega, movimentar-se por uma hora na semana já ajuda na prevenção do problema.

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E a investigação foi extensa: durante onze anos, foram acompanhados 33.908 homens e mulheres adultos que vivem no país nórdico. Para o trabalho, os participantes relataram aos estudiosos a frequência e a intensidade com que praticavam atividade física. Em outro momento, responderam a questionários que buscavam identificar se eles tinham ansiedade ou depressão. Fatores que podem predispor a esses quadros também foram levados em conta, como situação socioeconômica, Índice de Massa Corporal (IMC) e uso de drogas.

Os resultados mostraram que os sedentários apresentavam um risco 44% maior de se tornar depressivos em comparação a quem praticava de uma a duas horas de exercício por semana. Outro achado dos cientistas noruegueses: 12% dos casos de depressão poderiam ter sido evitados se os pacientes tivessem feito pelo menos 60 minutos de atividade durante sete dias.

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“É a primeira vez que conseguimos quantificar o potencial preventivo da atividade física para a depressão”, comentou o líder do estudo, Samuel Harvey. “Essas descobertas são animadoras porque elas mostram que até pequenas quantidades de exercícios já protegem contra o estado depressivo”.

Os autores do artigo não notaram efeitos de uma vida ativa na ansiedade, mas eles defendem que uma rotina cheia de #AtitudeBoaForma é capaz de trazer muitas vantagens quando se trata do bem-estar psicológico. “Se encontrarmos maneiras de aumentar, mesmo que um pouco, os níveis de atividade física na população, é provável que isso traga muitos benefícios para a saúde física e mental”, afirma Harvey.  Não temos dúvida!

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