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Noz da Índia, usada para emagrecer, é proibida pela Anvisa

Segundo o órgão, a semente é tóxica e está associada a mortes

Por Redação Boa Forma
8 fev 2017, 17h37

Você já deve ter ouvido falar em Noz da Índia. A semente se tornou popular por quem busca alimentos milagrosos para emagrecer. Mas não se engane: investir nela é cilada! Não há evidências científicas de que a noz com propriedades laxantes ofereça, de fato, todas as benesses que promete. Tanto é que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nesta terça-feira (7), a fabricação, a comercialização, a distribuição e a importação da planta em todo o país. A medida vale para o uso tanto na forma de alimento quanto de medicamento.

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Em nota, a Anvisa afirmou que tomou a decisão com base em evidências de toxicidade da Noz da Índia e em três casos de óbitos no Brasil associados ao consumo dela. O nome científico da planta é Aleurites moluccanus, mas ela também é conhecida como Nogueira de Iguape, Nogueira, Nogueira da Índia, Castanha Purgativa, Nogueira-de-Bancul, Cróton das Moluscas, Nogueira Americana, Nogueira Brasileira, Nogueira da Praia, Nogueira do Litoral, Noz Candeia, Noz das Molusca e Pinhão das Moluscas.

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Estão proibidos ainda o uso e a distribuição da planta Chapéu de Napoleão ou jorro-jorro (Thevetia peruviana), cujas sementes são parecidas com as da Noz da Índia e também são tóxicas. Segundo a Anvisa, nunca houve registro de produtos à base desses dois insumos no país. Então, era irregular a comercialização e a divulgação desses itens com promessa de emagrecimento e outros benefícios.

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