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Imagem e estilo, por Fernanda Fogaça

Para fazer a diferença na autoestima das pessoas, a consultoria de imagem pode funcionar como uma terapia de fora para dentro

O Consumismo após o teste de Coloração Pessoal

Por Fernanda Fogaça
Atualizado em 21 out 2024, 22h27 - Publicado em 5 nov 2021, 09h00
Ron Lach
Quer jogar todo seu guarda-roupas fora e começar do zero? Vá com calma! (Ron Lach/Pexels)
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É bem verdade que, após fazermos o teste de Coloração Pessoal, dá uma vontade quase incontrolável de só usarmos as cores da cartela, pois acabamos sentindo na pele – literalmente! – o impacto delas na nossa aparência.
Mas em tempos de consumo consciente, antes que a pessoa saia comprando novas “blusinhas”, é importante dizer: muita calma nessa hora! A tentação é grande, mas é importante controlar a empolgação.
Algumas clientes saem do meu ateliê e vão direto pro shopping. Mas eu recomendo ir por partes:

ETAPA 1: Revisite o seu armário

Durante a análise de Coloração Pessoal, além de descobrir quais cores mais favorecem a sua imagem, a pessoa também aprende a fazer diferentes combinações de cores. Por isso, antes de sair comprando coisas novas, eu recomendo que ela volte pra casa e reveja suas peças atuais com esse novo olhar. Com certeza sairão muitos looks novos e interessantes do armário atual.

ETAPA 2: Separe o que não faz sentido guardar

Outra lição que se aprende durante a Coloração Pessoal é como “harmonizar” tons que estejam fora da sua cartela, fazendo as compensações. Sua paleta deve servir como um guia para facilitar sua vida, mas você não pode ser escrava dela. Dá pra usar tudo!
Mas se ainda assim você encontrar no armário itens que definitivamente não voltará a usar, eu sugiro deixar separado por uns meses antes de se desfazer definitivamente. Passado este período, volte a avaliar se as peças podem ser vendidas ou doadas.

ETAPA 3: Vá às compras

Nem todos os tons da nossa cartela nos agradam de primeira, e alguns não vão agradar nunca. Mas é importante “abrir o coração” e experimentar, se dar uma chance.
Uma das cores mais polêmicas é o marrom, presente nas cartelas quentes (primavera e outono). Até porque nestes casos ele entra no lugar do preto, queridinho de 9 entre cada 10 pessoas que passam pela minha cadeira. Eva Heller escreve, no seu livro A Psicologia das Cores, que “de todas as cores, o marrom é o mais frequentemente rejeitado”. Mas eu sempre oriento que a pessoa vá tentando introduzir essa cor aos poucos.
Depois de algumas semanas convivendo com a sua cartela, experimentando um mundo novo, é hora de ir às compras. O ideal é comprar pessoalmente, já que nas fotos online as cores podem ficar distorcidas. Leve sua cartela e recorra à sua consultora se bater uma dúvida. Importante: compre com moderação!

Tenha em mente que a cor por si só pode não te favorecer, se você optar por um modelo que não seja bom para o seu biótipo, ou um estilo que fuja muito do seu. Mas é um excelente caminho para uma imagem pessoal mais aderente à sua beleza natural e coerente com a sua personalidade!

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