Tudo sobre bumbum: conheça os 3 tipos de flacidez
Dermatologista explica os três diferentes tipos de flacidez no bumbum e o que pode ser feito para tratar cada uma delas

Imagine que o seu bumbum é como um sofá favorito: ele precisa de estrutura firme, estofado no lugar certo e um tecido bem esticadinho para ficar lindo na sala.
Pois é exatamente isso que acontece com o nosso derrière — três camadas diferentes podem “ceder” com o tempo, cada uma por um motivo, e cada uma pede um cuidado específico para voltar a ficar incrível.
1. Flacidez muscular: quando o bumbum “desliga”
Você treina pouco ou passa o dia sentada? Então, provavelmente lida com a chamada flacidez muscular dos glúteos. O glúteo máximo, responsável por 70% da curvatura do bumbum, perde tônus quando não é solicitado — e nenhum “creme milagroso” substitui a boa e velha musculação.
Como identificar?
– Sulco glúteo reto ou “caído”;
– Dificuldade em “endurecer” o glúteo ao apertar.
Estratégia vencedora
- Treino de força 3-4×/semana (agachamento, avanço, ponte + variações) com sobrecarga progressiva;
- Proteína na medida certa: 1,6 g/kg/dia, dividida nas refeições para otimizar síntese muscular. Tenha em mente que um filé de frango de 100 g tem cerca de 22 g de proteína, enquanto um ovo, tem cerca de 6g.
2. Flacidez cutânea: a pele “descola” do músculo
Aqui o problema não é o músculo, mas sim a pele que perdeu colágeno e elastina (sol, idade, hormônios, oscilações de peso!). O resultado? Textura fina, ondulações e aspecto de “cobertura frouxa”.
Como identificar?
- Pele forma pequenas “dobrinhas” quando comprimida;
- Teste do “beliscão”: a pele não volta tão rápido.
Ferramentas high-tech + bioestímulo
- Bioestimuladores injetáveis → Elleva® e Sculptra® (ácido poli-L-láctico) estimulam colágeno tipo I e III por até 24 meses.
- Profhilo® → ácido hialurônico híbrido que melhora hidratação profunda + elasticidade.
Tecnologias térmicas
- NuEra Tight ®(radiofrequência monopolar) aquece 42-45 °C em profundidade, retraindo fibras existentes e ativando fibroblastos;
- Ultrassom microfocado (HIFU) cria “pontos de coagulação”, gerando nova rede de colágeno.
Dica de ouro
Bioestimuladores = tijolos; proteína = cimento. Sem ingestão adequada de aminoácidos, o “prédio” do colágeno não sobe! Inclua proteínas em todas as suas refeições.
3. Flacidez estrutural: falta “enchimento”
Mesmo com músculos fortes e pele firme, o bumbum pode parecer “murcho” se os coxins de gordura que dão sustentação estão reduzidos (perda de peso, envelhecimento).
Como identificar?
- Depressões ou “sombras” em região lateral;
- Glúteo com formato mais plano no perfil.
Solução preenchedora
- Ácido hialurônico de alta densidade (com cânula e anestesia local) repõe volume e projeta regiões estratégicas, criando lifting imediato e suave. Duração média: 18-24 meses.
O tripé infalível para um bumbum de capa de revista
- Musculação inteligente: exercícios multiarticulares + progressão de carga.
- Nutrição pró- colágeno: 1,6 g/kg/dia de proteína, hidratação e antioxidantes.
- Procedimentos dermatológicos personalizados: combine bioestímulo, tecnologias e, se necessário, ácido hialurônico.
Quando esses três pilares estão equilibrados, resultados não só aparecem, como ficam — e isso, é pura ciência!
Nota da autora: consulte sempre um(a) dermatologista para avaliar seu caso e montar o protocolo ideal. Nenhuma dica substitui o acompanhamento profissional — mas informação é o primeiro passo para levantar (literalmente) a autoestima!
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