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Dermatologia da saúde à beleza, por Dra. Juliana Palo

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Tudo sobre bumbum: conheça os 3 tipos de flacidez

Dermatologista explica os três diferentes tipos de flacidez no bumbum e o que pode ser feito para tratar cada uma delas

Por Dra. Juliana Palo
13 jul 2025, 16h00
tudo sobre flacidez no bumbum
Tudo sobre bumbum: conheça os 3 tipos de flacidez – e o plano de ataque para cada um | (freepik/Freepik)
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Imagine que o seu bumbum é como um sofá favorito: ele precisa de estrutura firme, estofado no lugar certo e um tecido bem esticadinho para ficar lindo na sala.

Pois é exatamente isso que acontece com o nosso derrière — três camadas diferentes podem “ceder” com o tempo, cada uma por um motivo, e cada uma pede um cuidado específico para voltar a ficar incrível.

1. Flacidez muscular: quando o bumbum “desliga”

Você treina pouco ou passa o dia sentada? Então, provavelmente lida com a chamada flacidez muscular dos glúteos. O glúteo máximo, responsável por 70% da curvatura do bumbum, perde tônus quando não é solicitado — e nenhum “creme milagroso” substitui a boa e velha musculação.

Como identificar?

–  Sulco glúteo reto ou “caído”;
– Dificuldade em “endurecer” o glúteo ao apertar.

Estratégia vencedora

  • Treino de força 3-4×/semana (agachamento, avanço, ponte + variações) com sobrecarga progressiva;
  • Proteína na medida certa: 1,6 g/kg/dia, dividida nas refeições para otimizar síntese muscular. Tenha em mente que um filé de frango de 100 g tem cerca de 22 g de proteína, enquanto um ovo, tem cerca de 6g.

2. Flacidez cutânea: a pele “descola” do músculo

Aqui o problema não é o músculo, mas sim a pele que perdeu colágeno e elastina (sol, idade, hormônios, oscilações de peso!). O resultado? Textura fina, ondulações e aspecto de “cobertura frouxa”.

Como identificar?

  • Pele forma pequenas “dobrinhas” quando comprimida;
  • Teste do “beliscão”: a pele não volta tão rápido.
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Ferramentas high-tech + bioestímulo

  • Bioestimuladores injetáveis → Elleva® e Sculptra® (ácido poli-L-láctico) estimulam colágeno tipo I e III por até 24 meses.
  • Profhilo® → ácido hialurônico híbrido que melhora hidratação profunda + elasticidade.

Tecnologias térmicas

  • NuEra Tight ®(radiofrequência monopolar) aquece 42-45 °C em profundidade, retraindo fibras existentes e ativando fibroblastos;
  • Ultrassom microfocado (HIFU) cria “pontos de coagulação”, gerando nova rede de colágeno.

Dica de ouro

Bioestimuladores = tijolos; proteína = cimento. Sem ingestão adequada de aminoácidos, o “prédio” do colágeno não sobe! Inclua proteínas em todas as suas refeições.

3. Flacidez estrutural: falta “enchimento”

Mesmo com músculos fortes e pele firme, o bumbum pode parecer “murcho” se os coxins de gordura que dão sustentação estão reduzidos (perda de peso, envelhecimento).

Como identificar?

  • Depressões ou “sombras” em região lateral;
  • Glúteo com formato mais plano no perfil.
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Solução preenchedora

  • Ácido hialurônico de alta densidade (com cânula e anestesia local) repõe volume e projeta regiões estratégicas, criando lifting imediato e suave. Duração média: 18-24 meses.

O tripé infalível para um bumbum de capa de revista

  1. Musculação inteligente: exercícios multiarticulares + progressão de carga.
  2. Nutrição pró- colágeno: 1,6 g/kg/dia de proteína, hidratação e antioxidantes.
  3. Procedimentos dermatológicos personalizados: combine bioestímulo, tecnologias e, se necessário, ácido hialurônico.

Quando esses três pilares estão equilibrados, resultados não só aparecem, como ficam — e isso, é pura ciência!

Nota da autora: consulte sempre um(a) dermatologista para avaliar seu caso e montar o protocolo ideal. Nenhuma dica substitui o acompanhamento profissional — mas informação é o primeiro passo para levantar (literalmente) a autoestima!

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