Estudo sugere ligação entre adoçante sucralose e síndrome metabólica

O adoçante é usado em muitos produtos de baixa caloria – de refrigerante e bala de goma a molhos de salada

Por Manuela Biz e Eliane Contreras
Atualizado em 21 out 2024, 17h30 - Publicado em 23 jun 2018, 09h18
Mulher colocando adoçante artificial
 (Highwaystarz-Photography/Thinkstock/Getty Images)
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Apesar de existirem adoçantes considerados mais naturais, como a estévia e o xilitol, a sucralose continua sendo o principal substituto do açúcar nos produtos de baixa caloria – de refrigerante e bala de goma a molhos de salada. Mas os estudos atuais não trazem boas notícias sobre o adoçante extraído da cana de açúcar.

O último deles, realizado na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, mostrou que a sucralose pode aumentar o risco da síndrome metabólica (alteração capaz de desencadear resistência à insulina, o que eleva o perigo de diabetes e gordura abdominal) especialmente em quem já está acima do peso – os maiores consumidores de produtos diet e light.

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Porém, o resultado não é conclusivo: “Serão necessários mais estudos, mesmo porque o teste foi feito em células de gordura isoladas, e não em seres humanos”, pondera o endocrinologista Márcio Mancini, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem). Além disso, a dose usada no teste foi 100 vezes maior que o limite diário indicado para um adulto. De qualquer maneira, o ideal é que os adoçantes sejam consumidos sem exagero e façam parte de uma dieta equilibrada, rica em vegetais e proteínas magras.” Combinado?

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