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Paloma Duarte revela diagnóstico de endometriose. Como é o tratamento?

De acordo com dados da Associação Brasileira de Endometriose, 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva podem ser acometidas pela endometriose

Por Juliany Rodrigues
30 set 2022, 16h30

A atriz Paloma Duarte contou nas redes sociais que foi diagnosticada com endometriose, nesta sexta-feira, 30 de setembro.

Ela, que tem 45 anos, publicou uma foto em que recebe um beijo do marido e do filho de seis anos e, na legenda, revelou que demorou para reparar os sintomas da doença.

“Gente, fiquei trend, estou com endometriose… Tem dia que é muito difícil lidar com o diagnóstico, tem dia que acordo e choro… Meu caso é cirúrgico e, apesar do procedimento ser pouco invasivo, a cirurgia me abala de muitas formas. São mais de 8 milhões de mulheres no Brasil com a doença!”, iniciou a atriz, alertando para a quantidade de mulheres diagnosticadas com endometriose no Brasil e mencionando que terá que realizar um procedimento cirúrgico para tratar o problema.

“Eu demorei muito a perceber os sintomas, a levar a sério acho. Só quando a dor ficou insuportável que fiz a ressonância“, completou ela.

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Para finalizar o desabafo, Paloma resolveu aconselhar as mulheres a prestarem atenção na manifestação de sintomas relacionados à doença e destacou como a família a apoia para lidar com o diagnóstico.

“Então irmãs de útero, fiquem atentas. Conversem com seus médicos, prestem atenção ao menor sintoma. Por aqui, enquanto a cirurgia não chega , nos dias que acordo mais sensível o que me ajuda é isso: beijo e carinho”, disse.

Confira:

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TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE

A endometriose é uma doença que ocorre quando as células da mucosa que reveste a parede do útero, chamada de endométrio, não são expelidas da forma ideal durante a menstruação, fazendo com que elas se disseminem pelo aparelho reprodutivo e até mesmo para outras regiões do corpo, por exemplo, intestino, apêndice e bexiga.

O principal sintoma da doença é a dor pélvica intensa, sendo que outros como dores lombares, cólicas intensas e dores para evacuar e urinar também podem se manifestar. Além disso, a fadiga, a indisposição e a distensão do abdômen podem ser sintomas da endometriose, apesar de não serem tão comuns.

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Existem três formas para tratar o problema. A primeira é tomar algumas atitudes em relação ao estilo de vida, já que a alimentação, a qualidade do sono, o gerenciamento do estresse e o exercício físico regular podem auxiliar na diminuição da inflamação e na melhora da dor.

“Uma alimentação balanceada e com ômega 3 (como peixes, castanhas e folhas verdes escuras), fibras e proteínas brancas é ideal para quem tem endometriose. Assim, a doença pode ser evitada em quem apresenta predisposição genética e, caso já tenha o diagnóstico, esses alimentos ajudam a controlar as dores e o controle da expansão da doença”, esclarece Gustavo Patury, médico especialista em aparelho digestivo.

A segunda forma é feita a partir do uso de medicamentos, que vão desde a pílula anticoncepcional, analgésicos e até anti-inflamatórios.

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Já a terceira maneira consiste no tratamento cirúrgico, que é a única forma que remove a condição. Devido ao fato de que a cirurgia para endometriose é trabalhosa, é fundamental que ela seja feita por equipes especializadas e por laparoscopia ou robótica. Dessa forma, é possível remover as lesões em toda a sua extensão e profundida.

 

 

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