6 motivos por que o funcional é a bola da vez

Não é à toa que o método faz o maior sucesso nas academias e entre os treinadores mais antenados do país: ele é garantia de resultado para emagrecer e construir um corpo bonito, forte e ágil

Por Olga Penteado (colaboradora)
Atualizado em 21 out 2024, 19h19 - Publicado em 2 jul 2014, 22h00
Luciana Cristhovam
Luciana Cristhovam (/)
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Imagine a cena: você está voltando de viagem e espera suas malas (cada uma pesa quase 30 quilos) na esteira do aeroporto. Assim que elas aparecem, se apressa para pegar a primeira e… ai! As costas gritam por causa de um mau jeito. Ou, então, no carro, você se estica toda para alcançar alguma coisa no banco de trás e pronto: trava tudo. Acidentes acontecem, mas, nesses casos, é provável que pudessem ser evitados com mais consciência corporal e um físico à prova de mau jeito, exatamente a proposta da ginástica funcional. 

O nome já diz: o funcional foi concebido para tornar mais eficientes as funções do nosso corpo, como equilíbrio, flexibilidade, potência, coordenação motora, agilidade e força. “O objetivo é melhorar o padrão de execução dos nossos movimentos nas tarefas do dia a dia, na academia e na prática de esportes”, fala o personal trainer Carlos Klein, colunista da BOA FORMA e especialista em treinamento funcional. “Eles são excelentes quando nascemos, mas vão piorando ao longo da vida por causa dos maus hábitos posturais e do sedentarismo”, acrescenta.
 
6 motivos por que o funcional é a bola da vez
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Malhação inteligente

O funcional veio para revolucionar a maneira como você treina. “Até pouco tempo atrás, prevaleceu a cultura de treino de força voltado para ganhar músculos e queimar calorias, deixando de lado a qualidade do movimento”, observa Rafael Lund, personal trainer da Clínica Spaço Heloísa Rocha, no Rio de Janeiro, que une o funcional a outras técnicas para esculpir o corpo de clientes como Flávia Alessandra, Isis Valverde e Deborah Secco. 
 
A principal diferença em relação à musculação tradicional é trabalhar os músculos de forma integrada, e não isolada – porque é assim que eles são exigidos na vida real. “No funcional utilizamos os padrões fundamentais do movimento humano, como empurrar, puxar, agachar, girar e lançar”, reforça Allan Menache, treinador do Core 360º, maior empresa de formação em treinamento funcional no país. “O resultado é um corpo equilibrado, forte (mas não necessariamente musculoso), pronto para enfrentar desafios e resistente a lesões”, completa. Quer saber o que mais o funcional pode fazer por você? Veja a seguir. 
 
1. A barriga fica zerada sem sofrimento 
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Um dos pilares do treinamento funcional é o fortalecimento do core, o centro de força do corpo, que inclui os músculos do abdômen, dos quadris e da região lombar e responde pela estabilização da coluna vertebral. A sacada do funcional é acionar essa musculatura em todos os exercícios, não só nos abdominais. Como no afundo, por exemplo: para evitar que o corpo oscile e o movimento perca efeito, o abdômen tem que estar ativado. Como em um movimento de rotação de tronco: contraindo a barriga, você impede que os quadris girem, o que reduziria o benefício do exercício. Resultado: barriga definida sem você perceber. 
 
2. Você consegue músculos firmes… 
“O treinamento funcional trabalha com pesos livres (barras, halteres, bolas, kettlebells) e o peso do corpo (como na flexão de braço e no agachamento) para estimular o ganho de massa muscular”, explica Allan Menache. Pode parecer mais fácil do que usar os equipamentos de musculação, mas não é – quantas mulheres você conhece capazes de completar várias flexões de braço com perfeição? Diversos exercícios de força do funcional são familiares para quem já praticou musculação, como o agachamento, o supino e a remada. Mas também há aqueles ótimos para trabalhar a potência, como os arrancos e arremessos. “A ideia principal é treinar movimentos e cadeias musculares, não músculos isolados”, esclarece Rafael Lund. 
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3. …e enxuga gordura 
“Exercícios de arremesso, suspensão e agachamento recrutam vários músculos ao mesmo tempo e quanto maior a mobilização muscular, maior o gasto calórico”, fala Rafael Lund. Uma sessão de funcional gasta até 1 000 calorias, de acordo com Allan Menache. “O programa pode ser criado com foco na perda de gordura, envolvendo treinos intervalados e circuitos intercalando exercícios resistidos (com pesos e elásticos) e estímulos aeróbicos como saltos ou deslocamentos”, sugere. Os estudos mais recentes, aliás, mostram que o método mais eficiente para queimar gordura é o treino intervalado de alta intensidade. “Você gasta mais calorias fazendo 20 minutos de corrida intercalando tiros em velocidade máxima e períodos de descanso do que correndo 40 minutos em ritmo moderado constante”, diz Carlos Klein. 
 
4. O corpo fica forte e feminino 
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Depois de aprimorar o condicionamento físico e restabelecer um bom padrão de movimento na atividade física e nas tarefas cotidianas, vêm os benefícios estéticos: músculos trabalhados de forma harmoniosa e muitas calorias queimadas. “Se você consegue executar os exercícios com perfeição, vai treinar melhor, por mais tempo e com mais intensidade. Assim, é claro, o resultado no espelho será melhor”, destaca Carlos Klein. 
 
5. Não há risco para o tédio 
Sabendo usar os acessórios próprios para o funcional, a monotonia passa longe das aulas, porque as possibilidades de exercícios são tantas que dá para fazer um treino sempre diferente do outro e, ainda assim, exercitar o corpo inteiro com eficiência. 
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6. O perigo de lesão cai 
Como o foco do treinamento funcional é trabalhar os músculos de forma global, o perigo de sobrecarregar uma ou outra parte do corpo e se machucar é menor. Porém, como em qualquer atividade física, o ideal é contar com a orientação de um profissional capacitado para a modalidade, se concentrar em dobro nos movimentos e respeitar os limites do seu corpo enquanto se exercita.
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