Após depressão, Joanna Maranhão volta a nadar
A atleta brasileira, dona do melhor resultado olímpico da natação feminina, em Atenas 2004, comemora nova fase no esporte e revela como conseguiu superar a depressão
A nadadora Joanna Maranhão, que está atualmente no Mundial de Kazan, celebra o recomeço de uma nova fase na carreira. Em 2013, a pernambucana, 28 anos, lutava contra uma forte depressão, teve sérios problemas financeiros e ainda tentava se recuperar do trauma causado por abusos sexuais – sofridos na infância, muito divulgados na mídia. Em uma entrevista ao Globo Esporte, a atleta garante que chegou ao fundo do poço e que tentou duas vezes acabar de uma vez com esse sofrimento.
“Eu não tinha coragem de fato para acabar com a minha vida, mas era um pedido de socorro. Tive contato com a pior versão de Joanna. Isso me ajudou a estar aqui hoje e valorizar a vida como eu valorizo hoje”, revelou.
O momento pessoal também reflete no esporte. Durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, faturou uma medalha de prata e duas de bronze. Em Kazan, ela chegou às semifinais em duas categorias e voltou a alcançar tempos próximos de suas melhores marcas e, nesta manhã, garantiu uma vaga para as Olimpíadas do Rio. No Domingo, a pernambucana ainda tem duas grandes provas pela frente. Estamos na torcida, Joanna! #LugarDeMulherÉNoPódio