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Sinusite: principais perguntas e respostas

Tire as principais dúvidas sobre sinusite e veja como se prevenir do problema ou então tratá-lo de maneira eficaz

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 06h23 - Publicado em 30 ago 2011, 22h00

Se não for tratada corretamente, há risco da sinusite se tornar crônica ou de trazer complicações mais sérias, como a extensão da infecção para o redor dos olhos
Foto: Getty Images

Além de gripe e resfriado, a temporada de frio também é campeã em casos de sinusite, doença que provoca grande congestão nasal e sensação de pressão na cabeça. Os otorrinolaringologistas Alessandra Zanoni, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e Julio Gil explicam como escapar dela ou, então, tratá-la de uma forma eficaz.

O que é?

A mucosa que reveste o nariz e os seios da face (cavidades ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos) inflama, provocando acúmulo de secreção e obstrução das vias respiratórias.

Quais são os sintomas e quanto tempo duram?

Dor ou pressão na cabeça, nariz entupido, secreção nasal amarelada, febre e tosse são os sinais mais comuns. Alteração do olfato e do paladar, mau hálito, dificuldade para dormir e ronco também podem ocorrer. Em média, a crise aguda dura até duas semanas. A sinusite se torna crônica quando os sintomas continuam por mais de três meses.

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O que pode provocar o problema?

A maior parte dos casos é desencadeada por vírus. No inverno, a sinusite surge principalmente em decorrência de um resfriado ou gripe. Porém, bactérias e muito raramente fungos também podem provocar o distúrbio. De qualquer forma, mudança brusca de temperatura, baixa umidade do ar e aumento da poluição na atmosfera colaboram para a doença se instalar.

Quem está mais suscetível a essa inflamação?

Pessoas que sofrem de alergia respiratória, como rinite, ou que tenham desvio de septo e aumento da cavidade nasal. Baixa imunidade, infecções dentárias e uso prolongado de algumas medicações, como os corticoides, também são gatilhos.

Ela pode evoluir para um quadro mais grave?

Sim. Se não for tratada corretamente, há risco de se tornar crônica ou de trazer complicações mais sérias, como a extensão da infecção para o redor dos olhos, abcesso (concentração de pus) em regiões do crânio e até mesmo meningite.

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Medidas caseiras ajudam?

Vale pingar soro fisiológico no nariz e fazer inalação para tornar a secreção mais fina, facilitando a eliminação. Beber bastante líquido também ajuda. Manter as narinas sempre limpas, principalmente nos resfriados, e evitar situações que desencadeiam crises de rinite, como andar descalça, dormir com cabelo molhado e ficar em ambiente fechado com pouca circulação de ar, são recomendáveis.

Qual é o tratamento?

Uso de remédios que aliviem os sintomas, como descongestionantes, analgésicos e anti-inflamatórios. No caso da sinusite bacteriana, é preciso tomar antibióticos. A acupuntura pode ajudar a reduzir o mal-estar, principalmente quando está relacionado a uma rinite alérgica.

Como prevenir?

Além de adotar um estilo de vida saudável, vale evitar mudanças bruscas de temperatura, manter as narinas limpas e umidificadas com a ajuda de soro fisiológico, tratar rinite, resfriado ou gripe assim que os sintomas aparecerem, procurar um otorrinolaringologista e evitar sempre a automedicação.

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Em algum caso é preciso partir para cirurgia?

Sim, quando não há resposta satisfatória aos medicamentos. A cirurgia é indicada ainda em alguns casos de paciente com alteração anatômica, como desvio de septo ou hipertofia dos cornetos (estruturas internas do nariz), que prejudicam a saída da secreção.

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