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Alergia alimentar: 7 alimentos que mais causam reações

Conhecer os alimentos mais comuns para reações alérgicas é importante não apenas para os pacientes, mas também para suas famílias, amigos e cuidadores

Por Ana Paula Ferreira
27 Maio 2024, 12h00

A alergia alimentar é um problema que afeta aproximadamente 10% das crianças até os dois anos de idade e, embora muitas possam superar o quadro na infância, cerca de 2% continuam a enfrentar as condições na fase adulta.

De acordo com a nutricionista funcional Cris Ribas Esperança, a crescente incidência de alergias alimentares no Brasil alerta para a necessidade de conscientizar e educar as pessoas sobre o quadro. Isso, segundo a profissional, pode ser feito a primeiro momento conhecendo os alimentos que mais causam reações.

“A educação é fundamental não apenas para os alérgicos, mas também para suas famílias, amigos e cuidadores. Com a identificação dos alimentos alérgenos e a busca por alternativas seguras, é possível viver de forma saudável e segura”, afirma.  A seguir, ela indica quais são os alimentos mais causadores de alergias.

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Alimentos que mais causam alergia alimentar

1

Leite

Principais proteínas causadoras: caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina.

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A tolerância pode se desenvolver até os cinco anos, mas a dieta deve ser ajustada para evitar deficiência de cálcio.

2

Ovo

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  • Proteínas responsáveis: ovomucoide e ovoalbumina.
  • Necessidade de excluir tanto a clara quanto a gema da dieta.
  • Importante observar a presença de ovo em vacinas como as da febre amarela e gripe.
3

Soja

  • Comum em bebês e crianças, com tendência a desaparecer até os 10 anos.
  • Presença em diversos produtos, como temperos e alimentos congelados.
4
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Castanhas

  • Aumento significativo de alergias a oleaginosas.
  • Reações podem surgir em qualquer fase da vida e tendem a persistir.
  • Sensibilidade a uma oleaginosa não implica necessariamente sensibilidade a outras.
5

Frutos do mar

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  • Camarão é o principal alérgeno, mas caranguejo, lagosta e peixes também são comuns.
  • Avaliação médica é essencial para determinar a segurança do consumo.

 

Amendoim

  • Alergia em ascensão, especialmente em idades precoces.
  • Capaz de provocar reações persistentes.

 

Trigo

  • Alergia ao trigo não deve ser confundida com doença celíaca.
  • Proteínas do trigo podem desencadear reações alérgicas.
  • Excluir da dieta alimentos que contenham centeio, cevada e malte.

Alergia ao glúten

De acordo com Cris, a alergia ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, cevada e centeio, é uma condição distinta da doença celíaca. “A doença celíaca é um distúrbio autoimune em que a ingestão de glúten leva a danos no intestino delgado, enquanto a alergia ao glúten provoca uma resposta alérgica que pode incluir sintomas como urticária, dificuldades respiratórias e anafilaxia”, ela explica. “É essencial que pessoas com alergia ao glúten evitem todos os alimentos que contenham essa proteína e substituam por alternativas sem glúten, como arroz, milho e quinoa”, completa.

Intolerância à lactose

A intolerância à lactose, diferente da alergia às proteínas do leite, envolve a incapacidade de digerir a lactose, o açúcar presente no leite e seus derivados. “Essa condição ocorre devido à deficiência de lactase, a enzima responsável pela digestão da lactose”, aponta a nutricionista. Sintomas comuns incluem inchaço, diarreia e dor abdominal após a ingestão de produtos lácteos. “Pessoas com intolerância à lactose podem consumir produtos sem lactose ou utilizar suplementos de lactase para ajudar na digestão.”

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