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“Fiz um teste de DNA para definir minha dieta e treino”

Nossa editora realizou o teste NutriFit com o objetivo de melhorar sua alimentação

Por Amanda Ventorin e Larissa Serpa
Atualizado em 16 fev 2022, 18h03 - Publicado em 16 fev 2022, 10h00
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Que tal comer de acordo com seu DNA? (Malte Mueller/Getty Images)
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Que o nosso DNA fala muito (basicamente tudo) sobre nós, isso a ciência já comprovou. A modelo Isabella Fiorentino mesmo contou sobre seu interesse nessa parte humana. Na matéria especial, ela explica que fez até mesmo um teste, o NutriFit, da ConectGene, para descobrir suas aptidões esportivas e alimentares — sim, dá para descobrir até isso em um teste de DNA.

Como muitos de vocês ficaram curiosos em entender como isso funcionava — e nós também. Nossa equipe foi atrás de fazer o teste para explicar — e os resultados foram surpreendentes.

COMO FUNCIONA O TESTE

O Nutrifit tem como foco descobrir como seu corpo absorve os alimentos e a qual tipo de exercício físico seu corpo se adapta melhor. Se isso não bastasse, ele ainda analisa seu biorritmo e como você responde ao estresse.

O teste em si é algo prático de fazer, a ConectGene envia o mesmo por correio com instruções de uso bem claras e objetivas para que você realmente o consiga fazer sozinho. Mas a gente garante: não é nada complicado – eles fornecem um cotonete, que você deve passá-lo na parte interna da bochecha (após ficar 30 minutos sem beber ou comer nada) e um tubo para preservá-lo após a coleta.

A amostra coletada é enviada gratuitamente pelos Correios para a sede da empresa, que redireciona para seu laboratório parceiro em Londres. Em um período de até 3 semanas você recebe os resultados (através do app e email) e caso tenha tenha alguma dúvida, um nutricionista do time da ConectGene fica a disposição para a ajudar a interpretar os resultados, que são divididos em três relatórios: “Nutrição”, “Fitness” e “Estresse & Sono”.

Quanto à alimentação, o que você vai descobrir é:

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Abacate, salmão, azeite e sementes com gordura do bem
(AlexPro9500/Thinkstock/Getty Images)

– Sensibilidade a Carboidrato – como o corpo responde a diferentes tipos de carboidrato
– Sensibilidade a Gordura Saturada – eficácia do corpo para absorver e metabolizar a gordura consumida.
– Capacidade de Desintoxicação – eficácia da remoção de compostos tóxicos da dieta e do ambiente.
– Necessidade de Antioxidantes – influência genética na eficácia da neutralização dos radicais livres.
– Necessidade de Ômega-3 – os genes determinam a resposta inflamatória natural, definindo sua necessidade de Ômega- 3 (um aliado com propriedades anti-inflamatórias eficazes).
– Necessidade de Vitamina B – muitos dos processos do corpo dependem da função das vitaminas do complexo B.
– Necessidade de Vitamina D – variantes genéticas podem afetar o aproveitamento da vitamina D.
– Sensibilidade a Sal – risco de desenvolvimento de pressão alta crônica.
– Resposta ao Álcool – consumo moderado de álcool tem mostrado um efeito positivo nos níveis de colesterol HDL nas pessoas com determinada variante genética.
– Sensibilidade à cafeína – genes podem interferir na taxa de metabolismo da cafeína e no risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e pressão alta.
– Intolerância à Lactose – Variantes genéticas afetam a digestão da lactose na idade adulta e muitas pessoas podem perder a capacidade de digeri-la.
– Predisposição à Doença Celíaca – Indivíduos com certas variantes genéticas têm um risco maior de desenvolver a doença celíaca (condição autoimune que afeta o intestino delgado.

Também são testados 5 áreas ligadas ao treino:

Young woman running training in the city
(KARRASTOCK/Getty Images)

– Resposta à intensidade do treinamento
– Nível de treino aeróbico
– Predisposição à lesão
– Perfil de recuperação
– Necessidades nutricionais de recuperação

E os genes com marcadores de sono e stress:

Mulher dormindo na cama com o rosto apoiado na mão
(cottonbro/Pexels)

– Tolerância ao estresse
– Performance sob pressão
– Bioritmo
– Qualidade de sono
– Resposta à cafeína

Os resultados são fáceis de interpretar e os arquivos são meeeega explicativos, para não ficar nenhuma dúvida mesmo!

EXPERIÊNCIA DA NOSSA EDITORA

Quando eu era mais jovem, eu comia de tudo sem problemas. Ou ao menos eu não reparava neles. Conforme fui ficando mais velha, no entanto, TUDO me incomodava. Sério. Eu podia comer um arroz com feijão e eu sentia minha barriga estufada. E não é aquele estufado de gordura, eu conseguia sentir que era alguma inflamação pois, ao tocar na barriga, você sentia que ela estava dura. 

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Some a isso diversos problemas estomacais. Muitos “nós” na barriga que, pra mim, não tinham uma ligação muito clara a algum tipo de alimento específico. Eu já até desconfiei de ter doença celíaca mas tinha vezes que, mesmo comendo trigo, nada acontecia. Parecia realmente não ter uma lógica.

Isso era minha vida a.t., Antes do Teste. Agora estou vivendo minha vida d.t., Depois do Teste. 

Ok, parece dramático mas, realmente, a mudança na minha qualidade de vida foi imensa.

Eu descobri que eu tenho uma resposta de sensibilidade alta a carboidratos, que afeta a maneira como meu corpo digeri os carboidratos refinados.

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O ideal, para mim, é incluir mais carboidratos não refinados (legumes e frutas, por exemplo) e ter uma carga glicêmica diária de no máximo 40.

Tudo isso foi bastante interesse para mim descobrir, ainda mais visto que meu pai tem diabetes (portanto problemas com glicemia). Assim, eu pude seguir instruções claras do que fazer para evitar desenvolver a doença no futuro.

Meu corpo também produz mais proteínas inflamatórias que o normal (o que explica os inchaços), por isso eu devo aumentar minha ingestão de ômega-3, que neutraliza essas enzimas.

Além disso, várias outras descobertas interessantes me ajudaram a modelar meu estilo de vida para ter mais qualidade — inclusive eu descobri que meu genótipo é associado a piores ressacas de álcool.

Já quanto ao meu perfil fitness, eu descobri que meu corpo tem uma resposta igualmente equilibrada para exercícios de força e os de cardio, portando, para mim, misturar os dois na mesma proporção vai render mais resultados. Mas você pode descobrir que adicionar um pouco mais ou menos de musculação vão te dar resultados mais rápidos. As evidências mostram que os participantes que seguem os planos de treinamento geneticamente compatíveis têm três vezes mais resultados do que as que não usam as informações genéticas.

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Eu descobri até mesmo minha taxa de recuperação pós treino e quantas horas eu devo esperar antes de partir para outro — 48 horas no meu caso.

O terceiro relatório, de sono e stress, mostrou que eu sou uma pessoa que: produzo bem sob pressão, sou noturna e tenho uma qualidade de sono moderada.

Todo esse autoconhecimento apenas passando um cotonete na bochecha. Legal, ne?

Conectgene: https://conectgene.com/
O valor do teste ConectGene NutriFit é de R$1.980,00 em até 10 vezes*.
*Valor referente ao mês de setembro de 2021.

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