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Fome emocional: comer te deixa feliz ou triste?

Entenda a relação entre emoções e alimentação e regule seu comer emocional

Por Personare
Atualizado em 21 out 2024, 16h32 - Publicado em 2 dez 2023, 11h03
mulher sentada à mesa comendo um bolo com cara de triste | fome emocional
 (wayhomestudio/Freepik)
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Comer te deixa feliz ou triste? Essa é uma reflexão que parece simples, mas traz importantes respostas sobre a nossa relação com a comida e, consequentemente, com o nosso próprio corpo e bem-estar.

A comida nos traz lembranças, nos conecta com pessoas, nos traz conforto. Quando essa relação anda distorcida, trazendo sentimentos de tristeza, culpa ou frustração, é sinal que algo não está bom. Então, precisamos olhar para isso com compaixão e gentileza.

Para isso, precisamos falar sobre comer emocional  e o fato de que a comida não representa somente a nutrientes, ela vai muito além disso.

É errado responder que comer te deixa feliz?

Muito pelo contrário. Quando você come algo que nos deixa feliz e te traz conforto, significa que alguma lembrança você teve. Pode ser uma memória da infância ou de momentos importantes da sua vida.

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A questão é quando você faz dessa relação única, e ela acaba te sufocando. Assim como toda e qualquer relação, a relação com a comida satura e passa a te fazer mal ao invés de trazer felicidade. Ou seja, quando essa relação entre a comida fica disfuncional.

E se responde que comer deixa triste?

É um sinal importante de que a sua relação com a comida não vai bem. Portanto, dê uma espiada nas dicas abaixo, em que falamos sobre evitar o comer emocional.

6 dicas para se livrar do comer emocional

1

Abra seu leque de prazeres

Além de comer, pergunte-se: “o que mais posso fazer que eu sinta prazer?”. Comece pelas coisas simples como ler um livro, ouvir uma música, tomar um banho relaxante, apreciar um pôr do sol ou caminhar no parque. Sugiro começar com essa meditação fácil e bem tranquila.

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2

Cuide das palavras que você mesmo usa quando o assunto é presente

Mostre para as pessoas o que te deixa feliz em ganhar de presente além de chocolates, vinhos ou sair para comer. E claro, caso ganhe um chocolate de presente, sinta-se feliz pela intenção da pessoa, nada de reclamar. Você merece receber e ser lembrado positivamente!

3

Exercite seu poder de tomar consciência das atividades do seu dia a dia

Antes de começar a comer, aprecie a comida, agradeça por tê-la neste momento e então deguste cada garfada. Com certeza fará toda a diferença, tanto na quantidade de comida que você vai ingerir, quanto na escolha dos alimentos.

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Caso identifique um comer emocional — “comer por que está com ansiedade” ou “comer por tristeza” —, questione a si se é comida que deseja naquele momento ou outra atividade. Se a resposta não for comida, siga para o próximo passo.

4

Relembre momentos em torno da comida

Pegue um caderno e anote todas as lembranças que você tem relacionadas à comida, o quanto ela é presente na sua vida. Desde a infância até os mais recentes. Isso vai te ajudar a pensar sobre a sua relação com a comida e quem sabe se alimentar do que realmente precisa.

5

Seja fiel às suas escolhas

Não é porque está em uma festa que precisa comer tudo que tem na mesa. Olhe primeiro as opções e escolha o que realmente você quer naquele momento. Nada de pensamento de escassez (“eu nunca como isso”), traga abundância!

Aqui vale falar sobre o comer social, que são as nossas escolhas alimentares quando estamos com outras pessoas. Não tenha receio de escolher algo diferente de todos ou de comer menos.

Comentários sempre irão surgir, cabe a você tomar posse quando o assunto é respeitar o seu corpo.

6

Moderação!

Quem nunca ouviu falar em “afogar as mágoas” comendo algo que gosta? Como dito anteriormente, não é errado. Só tome cuidado para não exagerar na dose e trazer um sentimento de culpa após comer.

Experimente cuidar das suas emoções fazendo outras atividades que também te dão prazer! E se permita se sentir melhor depois dessas escolhas.

Afinal, você merece ser feliz comendo!

Priscila Monomi

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Nutricionista e Terapeuta de Thetahealing, desenvolve um trabalho de conscientização dos motivos que levam a pessoa a comer, identificando crenças alimentares e de vida. Em seus atendimentos online, une conhecimentos da nutrição consciente e intuitiva e técnicas terapêuticas.

pripriyumi@gmail.com

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