Minoxidil: como usar e quais são as indicações para alopecia e calvície
Tire as principais dúvidas sobre o medicamento que vem sendo usado para estímulo ao crescimento capilar

O minoxidil se tornou famoso após se destacar como uma alternativa para tratar a alopecia androgenética, quadro popularmente conhecido como calvície, que afeta uma parcela significativa da população mundial, tanto homens quanto mulheres.
Originalmente desenvolvido como um vasodilatador para tratar hipertensão arterial, esse medicamento revelou como efeito colateral o estímulo ao crescimento capilar, levando ao seu uso tópico no combate à queda de cabelo.
Mas, afinal, como ele deve ser usado para este fim? A seguir, explicamos o que você precisa saber sobre o minoxidil!
Indicações do minoxidil
O minoxidil é uma opção valiosa no tratamento da calvície, especialmente quando utilizado sob orientação médica adequada.
Seu uso, portanto, deve ser feito apenas sob orientação de um dermatologista, que irá avaliar a causa da queda de cabelo e indicar o tratamento mais adequado, além de monitorar possíveis efeitos adversos, garantindo a segurança e a eficácia do tratamento.
Vale ressaltar, inclusive, que a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) enfatiza a importância da avaliação médica para determinar a indicação correta do minoxidil, seja na forma tópica ou oral, considerando os benefícios e possíveis efeitos colaterais.
Formas de aplicação do minoxidil
- Minoxidil tópico
Disponível em soluções ou espumas de diferentes concentrações, é aplicado diretamente no couro cabeludo, geralmente duas vezes ao dia. A aplicação deve ser feita em áreas secas e pode ser acompanhada de uma massagem suave para melhor absorção.
- Minoxidil oral
Embora originalmente utilizado para hipertensão, o minoxidil oral tem sido estudado em baixas doses para o tratamento da alopecia. Estudos indicam que doses diárias de 1,25 mg podem aumentar a densidade e o diâmetro capilar em homens com alopecia androgenética.
Quanto a sua eficácia, uma pesquisa publicada no Journal of the American Academy of Dermatology revelou que, após 24 semanas de tratamento com minoxidil oral em baixas doses, 78% dos pacientes apresentaram melhora significativa na densidade e espessura dos fios. No entanto, seu uso deve ser criterioso e sempre sob supervisão médica, devido aos possíveis efeitos colaterais.
Efeitos colaterais e precauções
Apesar da eficácia, o minoxidil pode causar efeitos colaterais, como irritação no couro cabeludo (na forma tópica), hipertricose (crescimento excessivo de pelos em áreas indesejadas) e, em casos raros, efeitos cardiovasculares (especialmente na forma oral).
Recentemente, foram identificados casos de hipertricose em lactentes cujos pais utilizavam loções com minoxidil, sugerindo a transferência do medicamento por contato direto. Esses achados levaram a Agência Europeia de Medicamentos a atualizar as informações contidas nos produtos com minoxidil, alertando sobre os riscos de exposição acidental em bebês.
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