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Fios de PDO para tratar a flacidez corporal?

Sim, eles não são usados apenas no rosto e podem até levantar bumbum

Por Larissa Serpa
19 nov 2021, 14h00 • Atualizado em 21 out 2024, 16h31
Barcroft Media / Colaborador
Os fios ajudam até quem quer ter uma barriga mais "chapada" (Barcroft Media / Colaborador/Getty Images)
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  • A gravidade afetar o corpo de todos nós com o passar do tempo. Além disso, outros fatores como gravidez ou perda de peso muito grande também deixam a pele mais flácida. Para quem se incomoda com essa pele “solta”, algumas cirurgias estão disponíveis mas, para quem não quer passar pelo bisturi, há agora um procedimento inovador que é uma alternativa segura e minimamente invasiva: os fios de PDO para corpo.

    O QUE SÃO OS FIOS DE PDO

    Os fios de PDO nasceram na Coreia e já são amplamente utilizados na Europa, Ásia e nos Estados Unidos. A inovação chegou ao Brasil há 3 anos, com o foco principal em lifting facial.

    Cada vez mais tecnológicos, os fios são feitos à base de polidioxanona e são aplicados por baixo da pele, para dar mais sustentação e até “puxá-la” para cima.

    Eles funcionam basicamente como bioestimuladores de colágeno que, entre outras funções, contribuem para o tratamento de assimetrias, melhoram o contorno e a sustentação da pele, reposicionam e reconectam o tecido e têm ação antienvelhecimento da pele.

    O resultado é uma aparência firme e elevada instantânea na área de tratamento. A longo prazo, também resulta nas seguintes melhorias na área de tratamento:

    • Corpo contornado e esculpido;
    • Rejuvenescimento celular;
    • Aumento da produção de colágeno;
    • Um efeito de emagrecimento devido à contração de suas células de gordura.
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    FIOS X CIRURGIA

    Muitos pacientes preferem o lifting de PDO em vez da cirurgia plástica tradicional porque tem um tempo mínimo de inatividade, sem incisões ou cicatrizes e pode até fornecer resultados de aparência mais natural do que a aparência “esticada” que um lifting cirúrgico pode causar.

    Além disso, “esse procedimento estimula a produção de colágeno na área aplicada e, dessa forma, melhora a densidade e textura da pele. Eles são totalmente absorvíveis pelo organismo em até 8 meses, mas os resultados são ainda mais duradouros”, comenta a dermatologista Cibele Hasmann, que utiliza os fios da marca I-Thread no consultório. 

    COMO É FEITO

    O procedimento deve ser realizado por médico capacitado, é seguro, de efeito imediato, extremamente eficaz e sem necessidade de repouso após a aplicação. “O processo de aplicação dura de 40 minutos a 1 hora e é iniciado após a marcação da área do corpo onde serão aplicados os fios. É realizado com anestesia local no consultório médico”, afirma Cibele.

    Então, o fio é inserido abaixo da pele através de uma agulha que contem o fio — extremamente fino — por dentro. Essa agulha entra na pele na área que você quer levantar e sai por outra área, onde o fio terminará. Por exemplo, se você quer levantar o abdômen, ele pode ser inserido perto do umbigo e sair perto da costela, levando a região para cima e para o lado, dando o efeito “chapado” na barriga. Mais fios são aplicados do outro lado, nesse caso, para manter o resultado simétrico.

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    Dependendo do caso, o tipo de fio utilizado também pode mudar. “Alguns fios possuem espículas, que são garras que elevam o tecido cutâneo a um andar superior, reposicionando regiões de ptose e melhorando por exemplo o umbigo triste. O abdômen é uma área interessante para tratamento com fios espiculados, por exemplo”, explica Matheus Teodoro, dermatologista de Belo Horizonte, proprietário do Instituto Corpo e Pele, que também usa os fios i-Thread, da MedBeauty, em seu consultório.

    A quantidade e o tamanho dos fios que serão utilizados são determinados pelo médico após a avaliação e dependem da área a ser aplicada.

    O QUE ACONTECE COM OS FIOS APÓS INSERIDOS?

    O PDO é projetado para ser absorvido pelo corpo durante um processo natural do nosso organismo, chamado de hidrólise. Aproximadamente oito meses depois de inseridos, os fios se desfazem, mas os resultados continuarão a durar muitos meses, pois o material absorvido produz mudanças em nível celular.

    EM QUAIS ÁREAS DO CORPO POSSO USAR?

    Os pacientes alcançaram resultados notáveis ​​nas seguintes áreas de tratamento:

    • Abdômen – resultados de abdominoplastia sem cirurgia;
    • Coxas – levante e firme a pele da coxa e reduza a aparência da celulite;
    • Braços – diga adeus à pele solta do “tchau”;
    • Nádegas – lifting para um bumbum mais redondo;
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    “Para região do bumbum, os fios representam mais uma ferramenta disponível no consultório para produção de colágeno, firmeza do bumbum e melhora do aspecto da celulite. Mas, há que se considerar as expectativas do paciente, pois [apesar de ter um efeito imediato] os melhores resultados aparecem depois de alguns meses. Quanto ao uso para os seios, a experiência ainda é pequena e por esse motivo não sabemos a vantagem de usar os fios no lugar de outros procedimentos estéticos”, esclarece Matheus.

     POSSO FAZER?

    Bons candidatos para um PDO Thread Lift são pessoas que:

    • Têm entre 30 e 65 anos;
    • Têm flacidez leve a moderada da pele;
    • Têm pele que não é muito fina ou muito pesada;
    • Não fez nenhuma cirurgia anterior de body lifting;
    • Ter uma pele de boa qualidade que não tenha sido severamente danificada pelo sol;
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    “Casos extremos de flacidez devem ser abordados cirurgicamente. Em casos selecionados, onde a cirurgia é contraindicada (risco cirúrgico) ou não é desejo do paciente, os fios podem ser realizados”, explica Matheus.

    CUIDADOS PÓS-PROCEDIMENTO

    Após a aplicação, Cibele recomenda evitar exercícios de impacto como corrida e saltos, evitar levantar peso ou fazer abdominais. “O repouso é sugerido por 15 dias em média, isso ajudará a manter o tecido mais elevado, até que se inicie a integração efetiva do fio na pele”, completa Matheus.

    Dra. Cibele também alerta que não podem realizar o procedimento mulheres grávidas, pessoas com doenças autoimunes ou que façam uso de Roacutan.

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