Motivos que fazem o skincare não funcionar: descubra 7 deles

Má higienização da pele, produtos errados e falta de esfoliação são apenas alguns dos fatores que fazem parte desta lista. Descubra os outros!

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 out 2024, 16h36 - Publicado em 10 out 2023, 17h10
motivos que fazem o skincare não funcionar
Seu skincare não funciona? Veja o que pode estar acontecendo | (azerbaijan_stockers/Freepik)
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Você decidiu começar a cuidar da pele e comprou o que tanto queria para montar a rotina de skincare dos sonhos. No início, tudo parecia perfeito, mas, mesmo seguindo rigorosamente as etapas, você notou que não estava conseguindo obter os resultados desejados. Nesses casos, é normal desanimarmos e até mesmo culparmos a formulação ou a empresa responsável pelos produtos. Porém, é importante saber que existe uma série de fatores que podem interferir no funcionamento dos cosméticos e prejudicar a sua eficácia. A seguir, especialistas revelam 7 motivos que fazem o skincare não funcionar como o esperado. Veja:

1

Sua pele não está devidamente limpa

Quando você aplica um cosmético, ele se depara com vários obstáculos que podem dificultar sua penetração no tecido cutâneo, como sujeiras e a própria camada mais superficial da pele.

Por esse motivo, garanta que o seu rosto esteja devidamente higienizado antes de passar qualquer produto de skincare. Essa limpeza diária deve ser feita de manhã e à noite e com sabonetes específicos para o seu tipo de pele.

Segundo a Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é interessante também apostar em uma limpeza em consultório, para retirar profundamente as impurezas. A frequência ideal do procedimento é determinada de acordo com as características individuais da sua pele: se é acneica, oleosa ou seca, por exemplo.

2

 

Você não esfolia a pele

Na hora de montar a sua rotina de skincare, não deixe de incluir a esfoliação. “Além de renovar a aparência da pele, tornando-a mais suave e luminosa, o esfoliante, ao remover as células mortas da superfície da pele, aumenta a eficácia dos cosméticos que serão aplicados em seguida”, explica a dermatologista Dra. Lilian Brasileiro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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3

A composição do produto não é adequada

É indispensável prestar atenção se os ativos utilizados no cosmético são de qualidade e capazes de ultrapassar as camadas da pele.

“O consumidor precisa se certificar de que a composição, além de contar com ativos anti-idade e antioxidantes, por exemplo, possua mecanismos que permitam que os ingredientes atinjam o local desejado. Um exemplo é a nanotecnologia, pois, quanto menor for o tamanho da molécula, melhor será a absorção do ativo e, consequentemente, maior será sua eficácia”, orienta a farmacêutica Maria Eugênia Ayres, gerente técnica da Biotec Dermocosméticos.

4

O produto está vencido

Caso o produto não esteja funcionando da forma como deveria, cheque se ele ainda está dentro da validade.

“O prazo de validade é fundamental para garantir a efetividade de um produto. Um cosmético clareador vencido pode perder sua capacidade de clarear, assim como um protetor solar vencido pode deixar de proteger adequadamente contra os raios solares. Além disso, produtos fora da validade podem causar intolerâncias, reações alérgicas e infecções”, diz Maria Eugênia Ayres.

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Os produtos não são adequados para o seu tipo de pele

Para que o skincare entregue os efeitos que você busca, os cosméticos devem estar alinhados com as necessidades específicas da sua pele.

“Enquanto pessoas com pele seca, por exemplo, devem optar por cosméticos formulados com veículos mais ‘pesados’, como cremes, aqueles que possuem a pele mais oleosa ou acneica devem dar preferência para produtos mais fluidos, em gel ou gel-creme”, aconselha a Dra. Paola Pomerantzeff.

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“Se o objetivo é controlar a oleosidade da pele, é interessante optar por produtos com ingredientes como zinco, extrato de alecrim, ácido mandélico e ácido salicílico. Já para hidratar a pele seca, grandes coringas incluem a vitamina E, esqualano, aquaporinas, coenzima Q10 e D-pantenol”, completa a Dra Lilian Brasileiro.

Na dúvida, não deixe de procurar a ajuda de um dermatologista para receber as melhores recomendações para você.

6

Sua rotina skincare precisa ser adaptada

As necessidades da pele mudam de tempos em tempos, o que pode ocorrer com o passar dos anos, devido à idade, ou com as mudanças climáticas de cada estação. “No inverno, a pele fica naturalmente mais seca por conta do frio, baixa umidade, banhos quentes e ventos constantes. Então, temos que adequar os produtos do necessaire a esse novo momento, procurando por cosméticos com maior capacidade hidratante que privilegiem a pele nessa estação”, exemplifica a Dra. Paola Pomerantzeff.

Portanto, não basta consultar um médico apenas uma vez para descobrir um ritual de cuidados com a pele que será usado por toda a vida. O mais indicado é realizar essas visitas regularmente para que os produtos sejam adaptados se necessário.

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7

Suas expectativas são irreais

Por mais eficaz que um cosmético possa ser, é preciso lembrar que a ação dele não deixa de ser limitada. Então, analise se é possível atender às suas expectativas apenas com a rotina de skincare ou se seria necessário considerar outros tratamentos estéticos, como injetáveis, tecnologias ou botox.

A toxina botulínica é um neuromodulador que funciona como um ‘relaxante muscular seletivo’ para reduzir as rugas dinâmicas do movimento, pois essa proteína paralisa temporariamente os músculos”, destaca a a dermatologista Dra. Lilian Brasileiro.

Para quem quer um rejuvenescimento mais significativo, uma sugestão do Dr. Abdo Salomão Jr., dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, é a experiência Solon Full Face, que reúne tecnologias como radiofrequência microagulhada e lasers.

Por fim, em situações em que há flacidez profunda, a melhor opção são as cirurgias plásticas, como a técnica conhecida como Deep Plane Facelift, que se baseia no reposicionamento dos músculos da face, de acordo com o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez, membro da BAPS (Brazilian Association of Plastic Surgeons) e da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS).

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