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O que é silício orgânico e você deveria usar?

Presente em diversos grupos alimentares, mas com baixa biodisponibilidade, ele melhora a flacidez de pele

Por Maria Claudia Amoroso
Atualizado em 21 out 2024, 16h38 - Publicado em 2 Maio 2022, 11h46
Mulher jovem olhando a pele do rosto
A gente perde colágeno com a idade mas é possível tomar medidas para minimizar o processo /  (shironosov/Thinkstock/Getty Images)
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Nenhuma estrutura da pele é tão visada quanto o colágeno. E isso tem uma (aliás, várias) razão (razões) de ser: “A falta de colágeno, no caso da pele, ocasiona uma flacidez mais acentuada e mais precoce, uma perda da elasticidade, do viço e uma maior desidratação. Mas também pode afetar outras áreas do corpo, com aumento do desgaste ósseo e das articulações”, explica a dermatologista Dra. Patrícia Mafra, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Mas produzir colágeno não é uma tarefa tão simples – e passa também por outros nutrientes, como o silício. “O silício é um elemento químico, o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre, atrás somente do Oxigênio. Compõe inúmeras estruturas minerais como argila, granito, quartzo e areia, onde se encontra na forma de dióxido de silício, conhecido como sílica e silicatos. Considerado um nutriente essencial que pode ser obtido na dieta ou como suplemento alimentar, ele colabora com a síntese de colágeno, elastina e a formação de glicosaminoglicanos que compõem a matriz extracelular dos tecidos conjuntivos”, destaca a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

FUNÇÃO DO SILICIO

Conhecido como um “cimento natural”, o silício é um oligoelemento presente no organismo desde que nascemos, mas o perdemos progressivamente com o passar dos anos. Como é importante para o metabolismo ósseo, vasos, artérias, pele, cabelos e unhas, essa perda será responsável por diversas alterações na idade adulta, o que levanta a hipótese da suplementação como maneira ideal de repor esse silício”, diz Marcella.

“O silício orgânico para uso oral tem o objetivo de ajudar na produção das fibras de elastina e na construção da síntese de colágeno necessária para o nosso corpo. Por isso, ele atua diretamente na renovação celular, no bom funcionamento dos ossos e articulações e no sistema imunológico. A partir dos 20 anos, a concentração do silício orgânico no organismo começa a reduzir, levando também à diminuição da síntese de colágeno”, diz Maria Eugênia Ayres, farmacêutica e gestora técnica da Biotec Dermocosméticos.

“O silício também está envolvido na síntese, compactação e elasticidade da queratina nos cabelos e unhas. Ainda tem papel na modulação da resposta imune e inflamatória e está associado à saúde mental, tem efeito quelante e antioxidante, reduzindo a deposição de metais pesados”, completa a Dra. Marcella Garcez.

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ONDE ELE SE ENCONTRA

O silício orgânico está presente em vários grupos alimentares como frutas (maçã, laranja, manga, banana), legumes (couve, repolho, cenoura, cebola, pepino, abóbora), oleaginosas (amendoim, amêndoas), cereais (arroz, milho, aveia, cevada, farelo de trigo) e frutos do mar.

mas há um probleminha: “Encontrado na dieta, o silício nem sempre oferece boa biodisponibilidade devido à ação enzimática que resulta em sílica ou silicato, portanto deve estar estabilizado na forma de ácido ortosilícico para ser absorvido”, explica a Dra. Marcella. “O Silício precisa ser estabilizado por outra molécula (colágeno hidrolisado) para que se tenha biodisponibilidade e absorção pelo organismo. A estabilização impede a polimerização, fazendo com que a molécula de Silício fique protegida. Dessa forma, a molécula ficará pequena e terá alta biodisponibilidade”, destaca Maria Eugênia.

SUPLEMENTAÇÃO DE SILÍCIO

Segundo a farmacêutica, suplementação pode ser feita com Exsynutriment, o silício de Mônado e único no mercado desenvolvido através de um método de fabricação original, registrado sob uma patente internacional. “Através deste método permitiu-se a criação de ligações de hidrogênio entre um hidrolisado de colágeno e o ácido ortosilício (silício) em solução. Estas ligações são estáveis e não deixam ocorrer as polimerizações quando ocorre a secagem do produto. Por meio desta tecnologia foi possível assegurar a biodisponibilidade do Silício Orgânico dentro do organismo”, destaca Maria Eugênia.

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A partir dos 20 anos, já podemos repor silício por via oral. “A concentração dessa substância nos alimentos é relativamente baixa. Por isso, é preciso recorrer ao suplemento silício orgânico, em cápsulas, uma versão do produto estabilizada em colágeno hidrolisado (Exsynutriment) sendo absorvido de forma mais eficiente pelo organismo”, diz a farmacêutica.

SILÍCIO X PROCEDIMENTOS

O silício também é uma estratégia para maximizar a ação de procedimentos estéticos. “Em especial, quando os pacientes forem realizar procedimentos que estimulam a produção de colágeno, como por exemplo a aplicação injetável dos bioestimuladores do colágeno ou a realização de aparelhos de laser ou ultrassom microfocado, nessas ocasiões acho fundamental se fazer uma suplementação oral de colágeno, preferencialmente associada a alguns antioxidantes e ao silício orgânico”, diz a Dra. Patrícia Mafra. “A maioria dos tratamentos estéticos para flacidez estimulam o fibroblasto através de fatores de crescimento a produzir mais colágeno, elastina e ácido hialurônico, melhorando assim a elasticidade da pele. Ativos como Exsynutriment ajudam neste processo e servem como substrato para que os tratamentos estéticos realmente funcionem. Isso porque Exsynutriment, o silício estabilizado em colágeno marinho, estimula a produção de colágeno, elastina e ácido hialurônico que confere melhora do tônus da pele e diminuição da flacidez”, conta a nutricionista Luisa Wolpe Simas, consultora de nutrição integrada da Biotec Dermocosméticos.

“É indicado também para melhorar o resultado de alguns procedimentos como laser, microagulhamento, preenchimentos e até toxina botulínica. Observa-se melhora do tônus da pele em regiões mais flácidas, como seios, nádegas, região interna das coxas e região posterior dos braços”, diz Maria Eugênia.

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