Imagem Blog

BOA FORMA responde

Vamos atrás dos melhores especialistas para tirar suas dúvidas
Continua após publicidade

O que é transtorno disfórico pré-menstrual?

Por Amanda Panteri
Atualizado em 21 out 2024, 22h28 - Publicado em 11 jun 2021, 09h00
transtorno disfórico pré-menstrual
A condição é pior que a TPM usual /  (Polina Zimmerman/Pexels)
Continua após publicidade

A Tensão Pré-Menstrual (TPM) é aquele conjunto de indícios físicos, emocionais e comportamentais que acontecem de uma a duas semanas antes do início da menstruação e melhoram quando ela começa. Aproximadamente 80% das mulheres apresentam algum sintoma de TPM. Porém, quando o incômodo é grave e causa prejuízos para o convívio social, profissional e familiar, o quadro pode ter evoluído para o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual, o TDPM.

De acordo com o ginecologista Rodrigo Ferrarese, a disforia é uma dificuldade de euforia. “Usamos euforia para representar um sentimento de alegria e bem-estar. O disfórico está indo pelo caminho oposto dessa satisfação. Por sorte, esse transtorno disfórico pré-menstrual é mais raro, acometendo aproximadamente 5% das mulheres”, aponta o médico. 

Os sintomas da TPM vão além do emocional e provocam também queixas físicas. Segundo o especialista, as mais frequentes são maior sensibilidade nas mamas; dor e inchaço nas pernas e, às vezes, no corpo todo. Ganho de peso, cansaço, distensão abdominal, acne, ansiedade, depressão, mudanças de humor, depreciação da auto imagem, alteração do apetite, e irritabilidade também são alguns dos sinais. 

“Tecnicamente, para podermos dizer que uma mulher está de TPM, basta que ela vivencie um sintoma que dure cerca de cinco dias antes de menstruar. Quando a queixa é de até três males, considera-se uma TPM leve. Quando há quatro incômodos, a TPM é moderada. Acima de cinco é necessária uma avaliação para verificar a chance de ser o transtorno disfórico”, alerta.

Continua após a publicidade

O tratamento para combater a TDPM pode incluir desde mudanças no estilo de vida, e terapias, até a realização de cirurgia para retirar ovários e encerrar problemas menstruais – nos casos mais graves. “Exercícios aeróbicos podem reduzir o número e a intensidade dos sintomas. O controle do estresse, com sono adequado, e meditação também conseguem melhorar sintomas”, indica o médico. 

Sobre a alimentação, de maneira geral, aumentar a ingestão de proteínas e diminuir a de carboidratos traz benefícios para a mulher com TDPM. A fitoterapia também pode ser uma grande aliada para o alívio da TPM. “Opte por óleos de vitex, gengibre e camomila. O óleo de prímula ainda não tem sua eficácia comprovada, mas algumas pacientes afirmam que ajuda bastante”, destaca o Rodrigo Ferrarese, que orienta procurar ajuda do seu médico de confiança para saber a melhor indicação.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.