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Como os pais podem ajudar na adolescência dos filhos?

Por Carla Guth
15 out 2022, 10h00

Os adolescentes precisam da estrutura da família para manter sua estabilidade emocional durante o período da adolescência. E para que isso aconteça, os pais devem conversar abertamente com os filhos sobre todos os assuntos, sem que haja restrições, julgamentos ou críticas. Mesmo que não concorde, tenham-na escuta ativa e calma. E lembre-se sempre de estimular ideias, escolhas e autonomia. O adolescente precisa compreender sobre seus direitos e deveres e como isso se relacionada no dia a dia.

A relação entre pais e filhos deve ser clara, honesta e direta. O diálogo deve estar presente na rotina da família. Vale lembrar que se o adolescente achar que não há abertura suficiente, ele ficará no mundo dele e pouco dividirá com a família suas questões, dúvidas, medos e inseguranças.

É importante dar espaço para que seu filho possa aprender por sua própria experiência, seus acertos e erros. À medida que os experimenta, aprenderá a assumir mais responsabilidades. Não crie o hábito de fazer por ele ou escolher por ele. A adolescência é a fase da formação de identidade e é importante que o adolescente faça escolhas e se responsabilize por suas ações. Descreva para ele as vantagens e desvantagens de seus atos e as consequências que poderão ser geradas.

É importante trazer aqui que mudanças físicas, emocionais e sociais podem tornar os adolescentes vulneráveis a condições de saúde mental. Por isso, a promoção do bem-estar em família, psicológico e social ajuda a lidar com a instabilidade que a fase da adolescência pode trazer.

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As queixas de angústia, mudança no humor, no comportamento, no sono, aumento da agressividade, sintomas de ansiedade, dificuldades grandes e abruptas na cognição, no foco e atenção devem ser percebidas pelos pais como um sinal de que seu filho precisa de ajuda. Ensinar a criança a lidar com pequenos sofrimentos e frustrações ajuda a ter um adolescente mais consciente e tranquilo, que sabe lidar melhor com a realidade e que faça boas escolhas para si próprio.

Respondido por:

Dra. Carla Guth, psicóloga especializada em Família na área Sistêmica Construcionista e na área Cognitivo Construtivista.

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