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Imagem e estilo, por Fernanda Fogaça

Para fazer a diferença na autoestima das pessoas, a consultoria de imagem pode funcionar como uma terapia de fora para dentro
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Vestir-se bem aumenta o desempenho, dizem estudos

Por Fernanda Fogaça
Atualizado em 21 out 2024, 22h29 - Publicado em 26 jan 2022, 12h31
Deagreez
 (Deagreez/Getty Images)
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Várias pesquisas já demonstraram que a aparência tem impacto relevante no nosso sucesso profissional. E isso acontece por duas vias: nossa autoimagem e a percepção que os outros têm de nós.

Em um estudo publicado em 2014 pelo Journal of Experimental Psychology, Michael W. Kraus, professor-assistente de comportamento organizacional da Faculdade de Administração de Yale, mostrou que roupas apropriadas são capazes de melhorar o desempenho profissional em tarefas competitivas de “alto risco”.

O estudo submeteu 128 homens, com experiências e níveis de renda variados, a simulações de cenários de negociação. Eles foram divididos em três grupos e receberam roupas diferentes:

  • ternos e sapatos
  • calças de moletom, camisetas brancas e sandálias
  • roupas “neutras”, que já estavam vestindo

Ao final do exercício, o grupo de terno se mostrou menos disposto a ceder nas negociações, baixando sua oferta inicial em média apenas US$ 830 mil, enquanto os vestidos com moletom perderam US$ 2,81 milhões e os neutros arcaram com US$ 1,58 milhão.

De acordo com o estudo, a diferença nos desempenhos acontece por dois fatores simultaneamente:

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aspectos internos: o uso de roupas formais aumentou o nível de autoconfiança dos participantes assim vestidos, que “se tornam cientes do respeito que estão recebendo e assim ficam mais fortes”, de acordo com Kraus

aspectos externo: vestir-se com elegância influencia diretamente a percepção dos outros com relação ao seu sucesso e potencial, e isso gera vantagem em apresentações de valor e negociações

É importante ressaltar que nem todas as profissões e formas de atuação são compatíveis com o uso de trajes formais como o terno, porém estar bem vestido independe do “dress code”. Em tempos de home office, muitas pessoas optam pelo bom e velho moletom para trabalhar de casa, mas isso faz com que o cérebro se mantenha no modo “lazer” e não produza em sua total capacidade.

Além disso, a boa apresentação pessoal abre muitas portas e gera credibilidade em qualquer situação. Lembre-se do dito popular: “não basta ser, tem que parecer”.

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