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Carcinoma Basocelular: Fernanda Rodrigues fala sobre tratamento e alerta para cuidados com a pele

Atriz já havia tratado há 1 ano e passará por um novo procedimento cirúrgico

Por Maraísa Bueno
Atualizado em 22 ago 2025, 15h37 - Publicado em 20 ago 2025, 18h00
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Fernanda Rodrigues foi diagnosticada com carcinoma, tipo de câncer de pele (./Reprodução Instagram)
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Fernanda Rodrigues usou suas redes sociais na última terça-feira, 19 de agosto, para falar a respeito do diagnóstico de carcinoma basocelular, tipo de câncer de pele. Ela realizou o tratamento para a retirada de uma mancha em sua testa há 1 ano e precisará novamente passar por um procedimento cirúrgico. 

“Eu reparei que essa mancha voltou e depois de uma biópsia, o carcinoma estava lá de novo. E vou ter que fazer uma nova cirurgia, mas vida que segue! Eu estou ótima, está tudo bem!”, disse a atriz em um vídeo divulgado em seu perfil no Instagram. 

O que é carcinoma basocelular?

O carcinoma basocelular é um tipo de câncer de pele menos agressivo. “O câncer de pele ocorre devido a replicação desordenada das células da pele, levando à formação de um tumor maligno”, explica o Dr. Ramon Andrade de Mello, médico oncologista do Centro Médico Paulista High Clinic Brazil e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia. 

Mas os carcinomas basocelulares são a forma mais comum, representando cerca de 80% dos cânceres de pele e ocorrem em áreas expostas ao sol, principalmente no rosto. 

“Eles são muito menos agressivos e altamente curáveis. Em raras circunstâncias tornam-se inoperáveis ou causam metástase”, explica a dermatologista Dra. Jade Cury, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo. 

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Como o fator principal ligado ao desenvolvimento do carcinoma basocelular é ambiental e não genético, é fundamental adotar cuidados com a fotoproteção para prevenir a doença. 

“Para evitar danos, é necessário aplicar diariamente um protetor solar com, no mínimo, FPS 30. Além disso, o produto deve ser reaplicado de duas em duas horas em ambientes abertos e de quatro em quatro horas em ambientes fechados. É importante também evitar a exposição solar entre 10h e 16h da tarde, período em que a radiação solar é mais forte. Nesse horário, prefira a sombra”, aconselha a dermatologista Dra. Claudia Marçal.

Autoexame ajuda no diagnóstico da doença 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo, o autoexame da pele pode ajudar a identificar o câncer em estágios iniciais. 

“Para o câncer de pele denominados ‘não melanoma’, incluindo o carcinoma basocelular, orientamos ao paciente que se atente a lesões avermelhadas, róseas, que estejam crescendo, feridas que não cicatrizam, casquinhas que ficam persistentemente no mesmo lugar, lesões que sangram fácil”, reforça a dermatologista Dra. Jade Cury. 

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Esse cuidado auxilia na detecção precoce da doença, o que eleva as chances de cura para mais de 90%. “O autoexame deve ser realizado principalmente nas pessoas de pele clara, com histórico familiar ou pessoal de câncer de pele, com uma grande quantidade de pintas, que se expuseram excessivamente ao sol antes dos 30 anos ou sofreram queimaduras”, diz a Dra. Claudia Marçal.

Acompanhamento é essencial

Pacientes que já tiveram esse tipo de câncer, precisam ter um acompanhamento regular. A partir do tipo que teve será definido se o acompanhamento será em 03 meses, em 06 meses, ou acompanhamento anual para ver todas as lesões.

É um exame chamado mapeamento corporal, quando é indicado. Se o paciente tiver pouquíssimas lesões, o dermatologista normalmente consegue controlar e ter esse acompanhamento. É preciso ressaltar, que os pacientes que apresentam muitas “pintinhas”, precisam ter um acompanhamento mais de perto, pois não podem deixar passar o melanoma. O carcinoma basocelular normalmente irá crescer naquela área, sem parar, se transformando em uma lesão grande, mas aí é só retirar”, explica Igor Manhães, dermatologista da clínica Onne Clinic, no Rio de Janeiro. 

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O profissional ainda ressalta para um detalhe que diferencia o carcinoma basocelular para as outras lesões de pele. “Ele apresenta um ‘brilho’, como se fosse uma pérola. As demais lesões, como por exemplo as pré-cancerígenas e carcinoma espinocelular, não apresentam esse aspecto.

Fernanda Rodrigues também reforçou sobre a atenção aos sinais: “Fiquem atentos a sua pele, aos sinais e se sentir algo diferente, uma mancha, uma pinta, uma ferida que não é comum ou aparecendo mais vezes. Se puder e tiver oportunidade, fale com sua dermatologista. Ficar atento aos sinais do nosso corpo e agir rapidamente, nos ajuda a resolver mais rápido o problema”. 

Assista ao vídeo: 

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