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Frequência ideal de orgasmo: quais os tipos e como alcançá-los?

Vem entender o que está por trás da frequência ideal de orgasmo e os diferentes tipos de orgasmo

Por Malu Paes Leme
Atualizado em 21 out 2024, 17h29 - Publicado em 29 set 2024, 20h00
orgasmo do ponto G
Esse ponto oferece bastante lubrificação /  (undefined undefined/Getty Images)
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O orgasmo é um assunto que desperta curiosidade em muitas pessoas. Uma das questões mais comuns é sobre a frequência ideal de orgasmo. Ou seja, quantas vezes por semana ou por mês seria saudável ter um orgasmo.

 

Qual seria a frequência ideal de orgasmo?

Uma frequência saudável de orgasmos depende muito de como ele acontece. Porque podemos ter diversos tipos de orgasmo (falo quais são mais para frente no texto), que vêm por meio de diversos estímulos e de diferentes formas.

Ter muitos orgasmos é maravilhoso e, sim, não devemos aceitar viver uma vida sexual sem nunca ou muito pouco o experimentar. Porém, como você vai se estimular ou ser estimulada para chegar ao ápice do prazer é o ponto crucial.

Quando ampliamos nosso repertório de estímulos de prazer e exploramos diferentes áreas do corpo, podemos ter muitos orgasmos de diferentes formas, inclusive orgasmos múltiplos!

Ao desbravar mais todo o corpo (e não só o clitóris, por exemplo) e ao ativar diferentes nervos, ampliamos o nosso potencial orgástico.

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E mais: precisamos saber que essa diversificação contribui para não prejudicarmos a nossa sensibilidade, ao estimular excessivamente uma única área.

Ou seja, o saudável não é uma questão só de quantidade e frequência de orgasmo, mas, sim, de diversificação e qualidade.

Tipos de orgasmo

Para entender a frequência ideal de orgasmo é importante a gente falar sobre como alcançar e sobre os diferentes tipos de orgasmo.

Isso porque é fundamental não se apegar a apenas uma forma e, com isso, desconhecer tantas outras formas potentes de ter e dar prazer.

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Alguns tipos de orgasmo são:

Orgasmo clitoriano

  • É o tipo mais comum para as mulheres e acontece através da estimulação do clitóris, que tem mais terminações nervosas do que qualquer outra parte do nosso corpo.
  • Alternar movimentos circulares, de sobe e desce ou outros (que cada mulher deve descobrir o que lhe dá prazer) ajuda a ativar esse sensor tão maravilhoso e chegar ao orgasmo. Saiba tudo sobre masturbação feminina aqui.
  • Mas atenção: o clitóris é muito sensível e não precisa de toques muito fortes, do tipo que o pressionam para dentro. Afinal, o clitóris também é um músculo que precisa ser fortalecido e colocado “para fora”, e assim ficar mais sensível e dar mais prazer.
  • Se você só sente prazer se aplicar força, o seu clitóris pode estar mais “dessensibilizado”. Leia mais aqui sobre isso e o uso de vibradores.
  • Tente reduzir a intensidade e buscar a sensibilidade com toques mais suaves, respeitando a anatomia do clitóris.

Orgasmo cervical

  • É um orgasmo super potente! Ele acontece com a estimulação do cérvix, uma “esponjinha” que fica no solo útero e possui inervações diferentes das encontradas na região do clitóris.
  • O nervo vago é um dos principais. Ele é responsável por trazer bem-estar e uma sensação de expansão e alegria, pois está conectado com nosso sistema nervoso parassimpático.
  • E é isso que o orgasmo cervical proporciona: um orgasmo de expansão, de corpo inteiro. Isso porque ele não se limita à região genital, mas se expande para todo o corpo, graças ao nervo vago, que vagueia por vários órgãos, desde a base do pescoço até o cérvix.
  • Para alcançar esse orgasmo, é preciso tocar o nosso cérvix de forma prazerosa, o que só acontece quando estamos muito excitadas e o nosso canal vaginal “se alonga”, deixando o cérvix mais no “alto”.
  • Com algumas batidinhas de forma constante nele ou com a penetração e movimentos de rebolar, você pode chegar no orgasmo cervical e experienciar essa delícia de orgasmo.

Orgasmo nos seios

  • Como o nome diz, é o orgasmo que temos quando tocamos nossos seios ou somos tocadas ali.
  • O toque pode ser com a ponta dos dedos ou com toda a palma da mão, em movimentos circulares, com alternância de temperatura, utilizando gelo e o calor das mãos.
  • Também pode ocorrer quando recebemos beijos, carícias e lambidas ali, principalmente no bico dos seios.
  • É uma gama extensa de possibilidades que podem despertar a sensibilidade na região e aumentar o prazer.
  • E, sim, você pode chegar a ter um orgasmo ao tocar os seios. Não da mesma forma que você sente o orgasmo clitoriano, é mais parecido com o orgasmo cervical de corpo inteiro.
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Tomando banho

  • Talvez você até estranhe, mas, como você pode ter percebido, somos capazes de sentir um prazer que aumenta, expande e nos faz sentir mais vivas — e isso vale, inclusive, para a hora do banho.
  • Ao sentir diferentes temperaturas da água no seu corpo, como uma gelada tocando o bico dos seus seios arrepiados, ou aquela água quentinha escorrendo por cada parte do seu corpo…
  • Quando você se entrega para as sensações e se coloca presente, sentindo todo o seu corpo, você pode se surpreender e vivenciar diferentes formas de ápice do prazer no seu dia a dia, que não se resumem somente aos genitais e muito menos ao clitóris.

Malu Paes Leme

Malu Paes Leme é Analista Corporal, Mentora, formada em Terapia Menstrual e Sexóloga. Realiza atendimentos online e individuais, e oferece mentoria em seus cursos e Jornadas no autoconhecimento do corpo feminino que é cíclico e orgástico, e que empoderam mulheres para viver com mais autoconfiança, autonomia e poder pessoal.

malupaesleme@gmail.com

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