Qual foi o tipo de câncer que vitimou a cantora Preta Gil?

Entenda o diagnóstico da cantora

Por Juliany Rodrigues
Atualizado em 21 jul 2025, 12h14 - Publicado em 21 jul 2025, 12h00
preta gil morre aos 50 anos
Preta Gil morre aos 50 anos em decorrência de complicações causadas por um câncer no intestino | (Instagram @pretagil/Reprodução)
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Preta Gil morreu no domingo (20), aos 50 anos, em decorrência de complicações causadas por um câncer no intestino. Ela estava em Nova York, nos Estados Unidos, onde realizava um tratamento experimental baseado em imunoterapia para combater a doença.

A cantora, apresentadora e empresária recebeu o diagnóstico de um adenocarcinoma na porção final do intestino no início de 2023.

Desde então, Preta vinha dividindo com o público os detalhes de seu tratamento contra a condição, que envolveu cirurgias e sessões de quimioterapia e radioterapia.

Em dezembro de 2023, a cantora, que é filha de Gilberto Gil, havia anunciado que a doença tinha entrado em remissão.

No entanto, em agosto do ano passado, ela descobriu que o câncer havia voltado e se espalhado por quatro locais do corpo: dois linfonodos, no peritônio e no ureter.

Em dezembro de 2024, Preta chegou a passar por um novo procedimento cirúrgico para retirada de tumores que durou cerca de 18 horas.

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Neste ano, a artista embarcou para os EUA em busca de novas possibilidades terapêuticas, mas a doença avançou e ela não resistiu.

Qual foi o tipo de câncer que vitimou a cantora Preta Gil?

O caso de Preta Gil trouxe visibilidade ao câncer colorretal, um dos tipos mais comuns e que, apesar de silencioso em muitos casos, pode ser detectado precocemente com exames de rastreamento, o que é fundamental para aumentar significativamente as chances de cura.

“Diferentemente do câncer de mama, por exemplo, onde a doença é identificada com os exames de rotina geralmente em fase inicial, já instalado, o tumor colorretal pode ser descoberto em sua fase pré-cancerosa com a colonoscopia”, explica o Dr. Artur Ferreira, oncologista da Oncoclínicas.

A doença pode provocar sintomas como alterações no hábito intestinal (constipação e diarreia, por exemplo), ausência da sensação de alívio após a evacuação, massas palpáveis no abdômen, sangue nas fezes, dores abdominais, perda de peso sem motivo aparente, fraqueza e fadiga.

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“Uma vez diagnosticado, a equipe multidisciplinar irá avaliar cada caso individualmente, selecionando as estratégias e opções mais adequadas a cada paciente”, diz o médico.

O tumor colorretal se desenvolve no intestino grosso, também chamado de cólon, ou no reto. Ele tem uma incidência crescente a partir dos 50 anos.

O principal tipo é o adenocarcinoma e, em cerca de 90% dos casos, ele se origina a partir de pólipos na região que, se não identificados e tratados, podem se tornar malignos ao longo dos anos.

Os fatores de risco para a doença incluem dietas ricas em alimentos ultraprocessados e pobres em vegetais, alto consumo de carnes vermelhas, sobrepeso e obesidade, inatividade física, tabagismo e presença de doenças inflamatórias intestinais.

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O histórico familiar também pode influenciar no desenvolvimento da condição, porém em menor proporção quando comparado às causas listadas, segundo o médico.

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