Verão e menopausa: como aliviar os sintomas na estação mais quente do ano?
Ginecologista orienta como amenizar os efeitos
Com a chegada do Verão, vem junto o alerta para os cuidados com a pele, hidratação e muito mais. E, para quem está na menopausa, as altas temperaturas podem intensificar diversos sintomas, entre eles, ondas de calor, insônia, ressecamento da pele, secura vaginal, depressão, variações de humor, ganho de peso, diminuição da libido e sensação de fraqueza.
Tudo isso ocorre porque o calor externo potencializa os mecanismos internos de termorregulação, tornando as ondas de calor mais frequentes, intensas e prolongadas. Segundo a ginecologista Loreta Canivilo, essa combinação pode prejudicar o bem-estar e a qualidade de vida de mulheres que já convivem com os efeitos da menopausa.
“A elevação da temperatura no verão atua diretamente sobre o centro regulador de calor no cérebro, que já está mais sensível durante a menopausa. Por isso, os episódios de fogachos podem se tornar mais desconfortáveis”, explica Loreta Canivilo.
Hábitos que ajudam a aliviar os sintomas
Apesar do desconforto, algumas atitudes simples podem reduzir os impactos da menopausa durante os dias mais quentes:
- Utilizar roupas leves e de tecidos naturais;
- Hidratar-se constantemente;
- Praticar atividades físicas regulares;
- Priorizar alimentos naturais e ricos em nutrientes;
- Reduzir o consumo de cafeína, bebidas alcoólicas e comidas muito picantes.
De acordo com Loreta Canivilo, essas medidas ajudam a estabilizar a temperatura corporal, melhorar o humor e favorecer o equilíbrio metabólico. “Pequenas mudanças na rotina geram grandes resultados. A alimentação adequada e a hidratação, por exemplo, têm impacto direto na redução das ondas de calor e da irritabilidade”, reforça a médica.
Tratamentos e reposição hormonal
Em casos nos quais os sintomas são mais intensos, a reposição hormonal pode ser uma alternativa eficaz. O tratamento, porém, deve ser sempre conduzido com acompanhamento médico criterioso. Os principais hormônios utilizados são estrogênio e progesterona, mas a testosterona também pode ser indicada em situações específicas, assim como versões modernas da terapia, incluindo o uso de gestrinona.
“Cada mulher vive a menopausa de maneira única e nem todas as mulheres podem fazer reposição hormonal. Por isso, antes de iniciar qualquer reposição é indispensável realizar uma avaliação completa, levando em conta histórico médico, exames atualizados e necessidades individuais”, orienta a médica Loreta Canivilo.
A médica reforça que, quando bem indicada e acompanhada, a reposição hormonal reduz significativamente os desconfortos, melhora o sono, aumenta a libido e contribui para o bem-estar geral da paciente.
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