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6 parques (especiais!) que você tem que conhecer

Caminhada, cachoeira, visual bonito e muita energia boa. Se isto é tudo o que você precisa, então é hora de escolher o destino

Por Deise Coelho
Atualizado em 28 out 2016, 02h49 - Publicado em 4 jun 2015, 11h22

Parque Estadual do Jaraguá

É por aqui que se pode subir até um dos pontos mais altos do Estado de São Paulo, o Pico do Jaraguá, com 1.135 metros de altura. O parque oferece gratuitamente (marcado com antecedência pelo telefone) serviço de monitores para acompanhar os visitantes nas escaladas e em trilhas mais leves que passam por áreas da Mata Atlântica. Nessas caminhadas não é raro encontrar animais da fauna nativa, como araçaris, macacos e veados-campeiros. A trilha mais longa até o cume do pico tem 2 km e leva 45 minutos para ser percorrida. Há banheiros, lanchonetes e bebedouros. Só que não é permitida a entrada com bicicletas e nem com animais domésticos.

Onde fica: Estrada Antonio Cardoso Nogueira, 539, Pirituba, São Paulo
 

Estação Ecológica Juréia-Itatins

As praias são os atrativos irresistíveis desse destino. A da Vila Barra do Una é a mais bonita e mais famosa. Não é um parque, e sim uma estação ecológica de 80.000 hectares. A infra-estrura é precária, mas os municípios de Peruíbe e Iguape, onde está cravada a Juréia, contam com boa quantidade de restaurantes e até hospedagem. Além das praias, você encontrará belas cachoeiras, como a do Paraíso, trilhas e ótimos rios para praticar canoagem.

Onde fica: Municípios de Peruíbe e Iguape, SP
 

Parque Estadual de Campos do Jordão

É a maior floresta de araucárias da região Sudeste do país. Os quase 8.400 hectares desse parque tomam um terço do município de Campos do Jordão. As trilhas, pontuadas por cachoeiras, vales e corredeiras, são o ponto forte do local. A mais difícil delas é a da Cachoeira Celestina, que tem 8 km e leva, em média, 4 horas para ser percorrida – obrigatoriamente na companhia de um monitor (deve-se marcar o passeio com antecedência de uma semana). O parque tem áreas para piquenique, banheiros, churrasqueiras e até uma trutaria “pesque e coma” (você fisga a sua truta e o restaurante a prepara). Há ainda uma hospedaria e um orquidário. Além de tudo isso, passear na charmosa Campos do Jordão sempre é uma boa opção.

Onde fica: Estrada Capivari, s/n, Campos do Jordão

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Floresta Nacional de Ipanema

 

Não é um parque propriamente dito, mas uma área aberta à visitação, utilizada para extração de eucalipto, que mantém trechos da Mata Atlântica alterada (que já sofreram desmatamento mas se recuperaram). A fazenda abrigou a primeira siderúrgica do país, a Real Fábrica de Ferro de Ipanema. Suas instalações (início do século XIX) foram restauradas e viraram museu. Para quem gosta de história existem também ruínas ainda mais antigas de fornos nos quais se forjavam armas nos anos 1.700. A pescaria é outra grande atração do local (taxa de R$ 5 por pessoa), além das trilhas e da fauna riquíssima, com jaguatiricas e capivaras. Possui sanitários, mas o restaurante e a lanchonete ainda estão em construção.

Onde fica: Fazenda Ipanema, Iperó, SP
 

Parque Estadual do Juqueri

Diferente da maioria das áreas verdes da capital e região, esse é um parque onde se enxerga o horizonte. Aqui quase não há mata fechada, pois trata-se do último vestígio de cerrado da Grande São Paulo. Essa característica estimula a prática de atividades como paraglider (mistura de ultraleve com asa-delta) e mountain bike. O local conta também com uma pista de bicicross, trilhas para caminhada e lugar apropriado para aeromodelismo (aviões comandados por controle remoto). A grande desvantagem é a falta de infra-estrutura. Como o parque ainda está em fase de implantação, não existem banheiros ou lanchonetes. Porém, a menos de 5 km do local, em Franco da Rocha, há um centro comercial com alguns restaurantes.

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Onde fica: Estrada do Governo, 1800, Vila Ramos, Franco da Rocha
 

Parque Estadual da Cantareira

Com seus 7.900 hectares, é, no mundo todo, uma das maiores áreas de mata tropical nativa em região metropolitana. Fica dentro da capital e está dividida em dois núcleos: Pedra Grande e Engordador. No primeiro, o visitante encontra três trilhas para caminhada. A mais difícil delas, e a mais longa, leva até a Pedra Grande, de onde se tem uma bela vista panorâmica da Grande São Paulo (se o tempo não estiver fechado). O Museu da Pedra Grande, construído sobre a rocha, mostra animais e insetos da região empalhados. Um lago com carpas enormes e grupos de macacos brincando nas árvores garantem boa diversão para a garotada. Já no núcleo do Engordador — que leva esse nome porque, no passado, o gado que vinha do interior parava na região para ganhar arrobas extras — a atração é uma trilha de mountain bike de 5 km. Há três cachoeiras onde dá para tomar banho e nadar. Os dois núcleos contam com banheiros, bebedouros e áreas para piquenique, mas não têm lanchonetes (é bom levar o lanche na mochila). E nenhum deles permite a entrada de animais domésticos. Bicicletas, só no Engordador.

Núcleo Pedra Grande
Onde fica: Rua do Horto, altura do 1.800, Horto (zona norte)

Núcleo do Engordador
Onde fica: Av. Sezefredo Fagundes, altura do 19.100 (zona norte)
 

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