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Brasil recebe campeonato de breaking: conheça a nova modalidade olímpica!

A dança urbana participa pela primeira vez dos Jogos Olímpicos em Paris, em 2024

Por Marcela De Mingo
Atualizado em 20 jan 2023, 14h16 - Publicado em 3 jul 2022, 08h00
breaking
 (Keenan Constance/Divulgação)
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Estamos a apenas dois anos (sim, dois anos!) da próxima Olimpíada, mas já estão acontecendo campeonatos que prometem revelar as promessas de medalha em Paris, na França. E, não, não estamos falando dos esportes tradicionais, mas do breaking! 

O maior campeonato da categoria, o Red Bull BC One, volta ao Brasil este ano buscando os maiores B-boys e B-girls para representarem o Brasil na Final Mundial, em Nova York, nos Estados Unidos. 

O evento deste ano, além da competição, vai contar com uma programação especial de imersão no mundo do hip hop, com batalhas, demonstrações e workshops gratuitos ministrados por alguns dos maiores nomes do Brasil e do mundo da modalidade. 

As inscrições já estão abertas e as seletivas acontecerão em Curitiba, Fortaleza, Brasília e São Paulo ao longo do mês de julho. De cada uma dessas seletivas, sairão dois B-boys e duas B-girls que vão disputar a Final Nacional em São Paulo – de lá, os dois vencedores, um de cada gênero, irão à Nova York para a final mundial. 

BREAKING? O QUE É ISSO? 

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Quem diria que veríamos a dança como uma modalidade Olímpica? Pois é, a única nova prática a estrear nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024, o breaking é, mais do que um estilo de dança, é um estilo de vida – e conta com a estreia oficial como um caminho rumo à profissionalização. 

Serão 32 vagas disponíveis para a competição olímpica na modalidade – por isso, campeonatos como o Red Bull BC One são tão importantes, porque já funcionam como eletivas para os jogos. Oficialmente, o breaking passou a fazer da Olimpíada em 2020, em um anúncio oficial feito pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

De forma resumida, o breaking é um estilo de dança de rua. Dizem que as suas origens datam da década de 1970, nas ruas do Bronx, em Nova York, nos Estados Unidos, e chegou por aqui dez anos depois. 

É um dos elementos que compõe a cultura do hip hop e acaba encontrando uma expressão única e singular em cada país que se desenvolveu – no Brasil, por exemplo, é comum o estilo dos B-boys e B-girls (como são chamados os atletas da modalidade) contarem com influência da capoeira, por exemplo. 

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Considerando o sucesso do surfe e do skate na Olimpíada de Tóquio, em 2020, é de se esperar que o breaking siga a mesma tendência já que, assim como os outros dois esportes, é caracterizado por uma ideologia própria – o que torna o breaking mais do que uma dança, mas um estilo de vida, com roupas, músicas, pontos de encontro, gírias e movimentos próprios. 

Uma modalidade competitiva por natureza, que surgiu com o intuito de unir as comunidades negra e latina norte-americanas, agora vai precisar se adaptar às necessidades Olimpíacas e encontrar uma forma de se encaixar na maneira “quadrada” de medição competitiva – com notas e exigências que ainda estão sendo definidas. 

Apesar disso, a inclusão do esporte no evento representa mais um passo do COI na busca por modernização, atraindo um público mais jovem em torno de um esporte bastante popular e com grandes chances de monetização – já que os patrocínios de grandes marcas da cultura street é bastante comum, e até esperado, nas competições de breaking. 

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