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Cutting: entenda a dieta que queima gordura sem perder massa muscular

Emagrecer sem comprometer os músculos é possível, sim!

Por Giovana Santos
Atualizado em 11 nov 2024, 11h30 - Publicado em 8 nov 2024, 18h00
Mulher vestindo roupa de academia em fundo rosa
Praticar exercícios físicos é fundamental para emagrecer de forma saudável | (teksomolika/Freepik/Reprodução)
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Se você faz academia, provavelmente já ouviu os termos bulking e cutting por aí. Tratam-se de duas estratégias que se complementam: enquanto o primeiro tem como objetivo o aumento do consumo de calorias para chegar no ganho de massa muscular e de peso (ideal para o processo de hipertrofia); o segundo normalmente vem na fase posterior e consiste na perda do excesso de gordura adquirida. A soma do bulking e do cutting promove o ganho de massa e a definição dos músculos. Bora entender melhor?

O que é bulking e cutting?

De acordo com Ana Luisa Vilela, médica nutróloga e especialista em emagrecimento, as duas palavras são derivadas de nomes em inglês que, em tradução, indicam a função de cada uma. Ela explica:

  • Bulking

É um termo derivado do inglês “bulk“, que significa “volume” ou “massa” e faz menção ao processo de ganho de massa muscular através da alimentação por excedente calórico controlado e um programa de treinamento específico.

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  • Cutting

É derivado do inglês “cut“, que significa “cortar“. Portanto, se refere ao processo de redução do peso, especialmente de gordura corporal, também feito por meio da alimentação – ou seja, o contrário do bulking. Aqui, no entanto, o foco está em reduzir o percentual de gordura corporal, mantendo a massa muscular conquistada durante o bulking.

Como usá-las?

A nutróloga explica que, apesar dessas estratégias serem mais comuns em atletas, estão sendo cada vez mais utilizadas e benéficas para praticantes de exercícios físicos em geral, uma vez que elas ajustam a composição corporal de acordo com seus objetivos específicos – seja ganho de massa muscular ou redução de gordura.

“No bulking há um superávit calórico no qual o paciente ingere mais calorias do que são gastas durante o dia para promover o ganho de massa muscular. Além disso, apesar do consumo de proteína ser peça fundamental, é preciso ainda haver a ingestão de outros nutrientes importantes para o processo, como carboidratos complexos, gorduras boas, fibras, vitaminas e minerais, e intensificar o treino de força com progressão de carga para estimular a hipertrofia muscular”, ela aponta.

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“Já no cutting, o foco é a perda de gordura e a manutenção da massa muscular. Para isso, é preciso reduzir a quantidade de calorias ingeridas na alimentação para que seja consumida menos energia do que é gasto ao longo do dia, além de manter os treinos para preservar a massa muscular”, completa.

Por fim, a profissional ressalta que apesar de muitas pessoas adotarem as estratégias sozinhas, o ideal é buscar a ajuda de um especialista que possa adequá-las de forma individualizada para cada um.

“Seja qual for o objetivo de quem adere a qualquer uma das estratégias, é preciso que sejam feitas de maneira personalizada e acompanhada”, conclui.

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