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Homem sofre parada cardíaca após beber energético todos os dias

De acordo com sua esposa, ele ingeria cerca de três latas diariamente; excesso da bebida pode fazer mal

Por Giovana Santos
Atualizado em 21 out 2024, 17h28 - Publicado em 21 out 2024, 14h00
latas de bebidas energéticas
Saiba quais são os possíveis efeitos colaterais causados por bebidas energéticas | (Racool_studio/Freepik)
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Recentemente, um caso viralizou nas redes sociais e acendeu um alerta sobre os riscos do consumo excessivo de bebidas energéticas industrializadas. Um homem aparentemente saudável sofreu uma parada cardíaca por exagerar no líquido – segundo a sua esposa, Meagan Shreve, ele bebia até três latas por dia. 

O fato aconteceu em janeiro deste ano. O rapaz acordou no meio da noite sentindo seu coração acelerado e suas mãos e seus pés dormentes. Então, pediu ajuda à mulher, que ligou para a emergência.

Ao chegar ao hospital, os médicos informaram que ele havia sofrido uma parada cardíaca por desidratação e pelo consumo excessivo de energéticos. Como parte do tratamento, ele ficou internado por seis semanas enquanto era monitorado por cardiologistas. Felizmente, a recuperação foi bem sucedida.

Riscos do excesso de energético

Se você é da turma que ama um energético e consome a bebida em diferentes ocasiões (para treinar, na balada, antes de um dia cansativo…), vale repensar a quantidade ingerida por dia. Isto é, se deseja proteger o seu coração e evitar outras doenças.

De acordo com um estudo realizado nos Estados Unidos, consumir 480 ml da bebida – rica em estimulantes e açúcares – aumenta a pressão arterial e os níveis de hormônio do stress no organismo. O que, em curto prazo, pode elevar os riscos de doença cardiovascular.

A pesquisa, realizada por cientistas da Clínica Mayo, analisou um pequeno grupo, com o seguinte perfil: 25 adultos com idade média de 29, massa corporal média considerada saudável e nenhum fumante.

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Os participantes receberam uma bebida energética comercialmente disponível e uma bebida placebo para consumir em cinco minutos. Depois, eles foram orientados a cortar álcool e cafeína da dieta.

Os resultados revelam que após o consumo da bebida, os níveis de cafeína e norepinefrina (sustância que acelera o coração) subiram e a pressão arterial também ficou elevada. Aumentando, assim, o risco de desenvolver a famosa doença cardíaca.

Vale ressaltar que o estudo não conseguiu identificar o grande responsável pelo aumento da norepinefrina no organismo. Por isso, os pesquisadores desejam ampliar as investigações sobre os efeitos de bebidas energéticas no corpo.

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