A qualidade da proteína importa mais do que volume? Especialista explica
Consumo excessivo pode prejudicar a sua dieta, revela estudo

Quando falamos em uma dieta para ganho de massa muscular ou até mesmo emagrecimento, as proteínas são uma das primeiras opções a serem citadas na hora de fazer a relação de alimentos ideais para o seu objetivo. Mas, não pense que só porque está consumindo uma proteína, que ela não precisa ser contada! O excesso também pode prejudicar o seu processo.
E são diversas as opções de proteínas, tanto de origem animal, como carnes magras, ovos e peixes, quanto de origem vegetal, como soja, lentilhas e quinoa. Além dos já conhecidos suplementos como o whey protein.
Um estudo recente da Universidade de Pittsburgh, realizado em 2024 e publicado na Nature Metabolism, mostra que o consumo excessivo pode prejudicar o bem-estar. “Apesar de proteínas de baixa qualidade não fornecerem todos os aminoácidos importantes em proporções ideais, podem ser combinadas para formar uma completa. Há diferentes classificações, ela é baseada na capacidade de atender às necessidades nutricionais do organismo”, explica a Diretora Técnica do Emagrecentro, Dr.ᵃ Sylvia Ramuth.
E continua: “a qualidade proteica é avaliada principalmente pela proporção de aminoácidos presentes e pela digestibilidade. Fontes de alta qualidade fornecem todos para o funcionamento ideal do organismo, incluindo a construção e reparação de tecidos, produção de enzimas e hormônios. Por serem bem aproveitadas pelo organismo, é necessário consumir menores quantidades para atingir os requerimentos diários.”.
A profissional ainda ressalta preferências mais saudáveis que contribuem para a construção muscular, suporte no sistema imune e para manter o desempenho físico. “Especialmente se você tiver necessidades aumentadas de proteína, como em períodos de crescimento, recuperação de lesões, ou prática intensa de exercícios, priorize as boas fontes como ovos, peixes, carnes magras e laticínios (como iogurte)”.
Mas afinal, qual seria o volume ideal?
A necessidade de proteína varia conforme a idade, o sexo e o nível de atividade física. “Varia conforme o estilo de vida, para adultos sedentários, o ideal é consumir cerca de 0,8 gramas por kilo de peso corporal. Para pessoas mais ativas, esse valor pode subir para 1,2 a 2,0. Idosos e mulheres grávidas ou lactantes também têm necessidades específicas, variando de 1,2 a 1,5”, explica a especialista. “É importante lembrar que cada pessoa é única e deve ser avaliada individualmente para um cálculo correto”, ressalta.
Ainda de acordo com a médica, certifique-se de incluir outros nutrientes essenciais. “Gorduras benéficas, como ômega 3 e ômega 6, são fundamentais para o bom funcionamento do corpo”, conclui Ramuth.
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