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Risco ao coração de sedentários pode ser anulado com exercícios

Segundo estudo do American Heart Association’s Journal Circulation, dois anos de treinos 5 vezes por semana apagariam os danos do sedentarismo ao coração

Por Giulia Granchi
Atualizado em 9 jan 2018, 19h10 - Publicado em 9 jan 2018, 18h56

Ser sedentária – isso é, passar a maior parte do tempo sentada e não se exercitar nunca – aumenta o risco de enrijecimento e encurtamento do músculo do coração, além de estar ligado à insuficiência cardíaca. Por outro lado, estudos já mostraram que atletas de elite que passam a vida fazendo exercícios de alta intensidade apresentam significativamente menos efeitos de envelhecimento no coração e nos vasos sanguíneos do que pessoas que não se mexem com frequência.

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Mas é claro que nem todo mundo consegue manter uma rotina de profissional, certo? Aí é que vem a boa notícia: segundo um estudo publicado no American Heart Association’s Journal Circulation, os riscos causados pelos anos de inatividade em pessoas de meia-idade (aproximadamente entre entre os 40 e 55 anos) podem ser diminuídos ou até extintos com dois anos de exercícios feitos de quatro a cinco vezes por semana.

Os pesquisadores analisaram o coração de 53 adultos saudáveis, mas sedentários, entre 45 e 64 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos: o que passou por dois anos de treinamento com exercícios aeróbicos de intensidade alta e moderada quatro ou mais dias por semana e o que fez ioga, trabalho de equilíbrio e musculação três vezes por semana, pelo mesmo período.

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Os responsáveis pelo estudo descobriram que treinar apenas duas ou três vezes no intervalo de sete dias não ajudou a proteger o coração contra o envelhecimento. Mas quatro a cinco sessões semanais foram quase tão eficazes na prevenção dos malefícios ao coração ligados à idade quanto a rotina dos atletas de elite.

De acordo com Benjamin Levine, autor da investigação, a semana ideal de quem quer manter a saúde deve ter pelo menos um treino longo (como uma hora de tênis, ciclismo, corrida, dança, caminhada rápida, etc.); uma sessão aeróbica de alta intensidade (como um treino HIIT); dois ou três dias por semana de exercícios de intensidade moderada e pelo menos um treino de força.

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