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Hidratação, nutrição e reestruturação dos cabelos: entenda a diferença

Saiba qual é a diferença entre hidratação, nutrição e reestruturação dos cabelos para protegê-los dos danos do dia a dia

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 31 out 2016, 11h19 - Publicado em 15 set 2013, 22h00
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O uso de secador remove a camada de proteção natural do fio, tornando-o suscetível à quebra
Foto: Getty Images

Alisamento, tintura, secador, chapinha todo dia, escova, pente, elástico… Com tanto mexe e remexe, não é surpresa que o cabelo perca brilho, maciez e balanço.

Porém, antes de escolher o produto mais apropriado para o processo de S.O.S., é preciso entender, primeiro, o que acontece com o cabelo cada vez que você o submete aos prazeres da beleza.

De acordo com Sonia Corazza, engenheira química com especialização em cosmetologia, de São Paulo, a agressão mecânica constante, ou  seja, a mania exagerada de prender os fios com elásticos e presilhas, compromete a resistência deles.

Já o uso de secador, chapinha e babyliss remove a camada de proteção natural do fio, tornando-o suscetível à quebra. Por outro lado, tintura, descoloração, alisamento e afins afetam sua resistência, maciez e brilho.

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Ou seja, tudo o que amamos fazer no dia a dia para ficarmos mais bonitas pode surtir efeito contrário. O bom nessa história é que existem fórmulas capazes de nos ajudar a combater os estragos. Em geral, elas atuam em três frentes. Confira a seguir:

 

Hidratação

Tem o objetivo de reter água sobre a cutícula do fio, melhorando a maleabilidade e flexibilidade. A perda da umidade da superfície do cabelo provoca a diminuição de coesão entre as cutículas, causando descamações e falta de brilho.

O que fazer:
“Utilizar formulações contendo, por exemplo, pantenol, a próvitamina B5, que tem a capacidade comprovada de umectar a fibra capilar após três minutos de contato”, diz Sonia Corazza.

 

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Nutrição

“É um termo que explica a atividade protetora que está bastante ligada à reposição dos lipídios do fio. Essa camada natural tem como objetivo promover a lubrificação necessária para evitar a perda de componentes, entre eles a água, mantendo a superfície íntegra e homogênea. Quando não há gordura suficiente, acontece a quebra em toda extensão e também a perda da maciez”, conta Sonia.

O que fazer:
Usar composições com aminoácidos presentes em proteínas hidrolisadas de fontes como trigo, seda, amêndoas, aveia, que promovem um processo de regeneração e aumento do conteúdo hídrico na fibra capilar.

 

Reestruturação

Também chamada de reconstrução, restabelece componentes substanciais presentes na superfície do fio. A principal é a queratina e seus derivados, bem como os oligoelementos. Sem eles, as pontas ficam quebradiças e pode haver rompimento durante o simples ato de lavar ou pentear os cabelos.

O que fazer:
Procurar tratamentos profissionais realizados em salão.

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