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Os tratamentos mais modernos para congelar gordura, culote e até rugas

E se fosse possível congelar a gordura e as ruguinhas? Parece ficção científica, mas é a última tendência em tratamentos estéticos. Veja tudo o que você precisa saber antes de entrar numa fria – no bom sentido

Por Karina Hollo (colaboradora)
Atualizado em 26 abr 2024, 10h38 - Publicado em 2 dez 2015, 14h08
Vladmax/ Thinkstock/ Getty Images
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Tratamentos abaixo de zero para corpo e rosto estão bombando no mundo todo. Enquanto nos Estados Unidos a última moda é entrar em câmaras refrigeradas a -15 °C para emagrecer e rejuvenescer (a tal da crioterapia), por aqui, novos aparelhos e ponteiras prometem curvas perfeitas para o verão e selfies incríveis nas suas viagens. A grande estrela do momento é a criolipólise, método não invasivo que destrói as células adiposas por congelamento com segurança.

Segundo estudos científicos da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, há uma perda de aproximadamente 25% da quantidade de gordura localizada na área tratada. O frio também pode fazer bem para o seu rosto, com tratamentos que suavizam rugas e trazem vitalidade. Quer saber se vale cair nessa gelada? Continue lendo.

CoolSculpting para culote
O aparelho sensação do ano ganhou uma nova ponteira com formato desenvolvido especialmente para atacar a lateral externa das coxas. O modo de ação continua sendo a criolipólise, responsável por resfriar a gordura para que depois ela seja eliminada naturalmente pelo sistema linfático. “A inovação está em seu design, que resfria de forma uniforme e não deixa marcas, mesmo se tratando de uma região cheia de curvas”, diz o dermatologista Jardis Volpe, de São Paulo. Outra diferença é que em vez da sucção (método usado nas outras áreas do corpo), a nova ponteira funciona por contato e apenas segura a gordura. Isso torna o procedimento (que tem duração de duas horas para cada lado) mais confortável. “Após o congelamento, as membranas das células adiposas são danificadas e se destroem em um período de seis a oito semanas”, explica o dermatologista João Carlos Pereira, de São José do Rio Preto (SP).

Indicação: Uma sessão, com repetição após dois meses, se necessário. O resultado – de 20% a 25% menos gordura na região – pode ser notado em até dois meses depois da primeira aplicação.
Contraindicação: Gestantes e pessoas com doenças de pele ativas.
Preço médio: R$ 6 000 cada sessão.
Alerta: A manta que protege a pele de queimaduras e de necrose não pode ser reutilizada ou cortada.

Pele nova com Oxigenoterapia
O ano está quase acabando e você já percebe o cansaço no espelho, não é? Experimente a oxigenoterapia e devolva o viço ao seu rosto. “Durante dez minutos, você respira em uma máscara de oxigênio hiperbárico e, assim, potencializa a circulação de nutrientes em todo o corpo”, diz a dermatologista Monica Aribi, de São Paulo. Depois, a esteticista faz uma limpeza com esfoliação para retirar a camada de células mortas. Então, ventosas fazem uma sucção na pele e ao mesmo tempo um jato de oxigênio hiperbárico gelado atinge seu rosto. “A pele fica aveludada e luminosa”, diz a médica. Não dói nadinha.

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Indicação: São sugeridas cinco sessões e já na primeira é possível perceber melhora do aspecto da pele.
Contraindicação: Não há.
Preço médio: R$ 150 cada sessão.

Cintura fina com Galeno Sculptor Evolution
O equipamento brasileiro une três tecnologias: criolipólise, radiofrequência multipolar e ultrassom cavitacional. “O foco é a gordura do abdômen, dos flancos, das costas, dos braços e das coxas. E ele ainda reduz a celulite”, explica o dermatologista Abdo Salomão, de Minas Gerais. Primeiro, a radiofrequência compacta a gordura e a deixa mais dura, o que facilita sua destruição pela criolipólise. Do que sobrar, o ultrassom estimula a quebra de lipídios em ácidos graxos e glicerol. Você pode voltar à rotina logo em seguida. A única ressalva é manter um leve balanço negativo entre as calorias que ingere e as que gasta durante os 30 ou 45 dias seguintes. Na segunda semana já dá para notar melhora. E para sempre! “Só tem que tomar cuidado para não ganhar novos adipócitos”, alerta o médico.

Indicação: Uma sessão costuma bastar, mas podem ser feitas duas.
Contraindicação: Gestantes, pacientes que tomam anticoagulante oral e quem tem doenças de intolerância ao frio.
Preço médio: R$ 1 000 cada sessão.

Rugas estáticas com Frozentox
Ainda não dá para congelar o tempo, mas alguns sinais dele sim! O tratamento utiliza a baixa temperatura do nitrogênio para deixar o rosto mais jovem. É a chamada crioneuromodulação. “Um choque frio coloca o nervo em hibernação por até quatro meses, os músculos relaxam e as rugas desaparecem”, explica a médica Celia Beatriz David, pós-graduada em Medicina Estética, Estudos do Envelhecimento, Dermatologia e Cirurgia Plástica, de São Paulo. Aprovado pelo FDA, nos Estados Unidos, o aparelho congela os nervos a -80 °C e se apresenta como uma alternativa ao botox. “Por não ser tóxico, é uma maneira segura para remover as rugas da testa e entre as sobrancelhas”, diz a médica. O frio é aplicado no nervo periférico e impede o envio dos sinais neuronais. Resultado: ausência de dor e bloqueio da atividade muscular local. “O efeito é temporário e não causa danos permanentes porque deixa sua estrutura intacta”, diz Celia. A aplicação dura em média dez minutos, também oferece resultado imediato e é menos dolorosa que a técnica com toxina botulínica. Mas há possíveis efeitos colaterais, como dores de cabeça e algum desconforto.

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Indicação: Uma sessão.
Contraindicação: Não há.
Cuidado especial: Não tome sol no dia da aplicação.
Preço médio: De R$ 800 a R$ 1400 por área.

Curvas sequinhas com CoolTech
Também conhecido como “speed” criolipólise, esse equipamento de origem espanhola diminui o tempo de sessão pela metade usando a criolipólise. “O sistema monitora constantemente a temperatura e os vários aplicadores têm desenho ergonômico, que se adapta a diferentes partes do corpo (abdômen, braços, costas, flancos, culote, glúteos e parte interna das coxas e dos joelhos)”, diz a dermatologista Denise Lage, de São Paulo. Até agora, os aparelhos de criolipólise só atuavam em uma área por ciclo (70 minutos). “Aí, para cuidar de quatro regiões, a cliente ficava quase cinco horas na clínica”, diz a dermatologista Cláudia Marçal, de Campinas (SP). “Com o CoolTech, para tratar as mesmas áreas, precisamos de apenas duas horas e meia”, compara. Isso porque ele tem mais aplicadores. Os melhores resultados ocorrem quando a redução de temperatura é feita de forma lenta e constante, até chegar à mínima ideal, de -8 °C. Funciona assim: os aplicadores são acoplados à pele com uma leve sucção. A partir daí, o controle de temperatura eletrônico inicia o processo de congelamento de forma gradativa. “Com a formação de cristais congelados, a parede das células de gordura é rompida, e elas são eliminadas pelo sistema linfático. Após o término do tratamento, retiramos os aplicadores e fazemos uma leve massagem na região”, explica Cláudia. Durante a sessão, a sensação de frio é localizada. E, depois, a região pode ficar mais sensível e com leves hematomas.

Indicação: Em média, são indicadas três sessões, uma a cada dois meses. O resultado final – redução de 18% a 25% de gordura da área tratada – é visto após seis meses. Mas já dá para notar melhora em 30 dias.
Contraindicação: O tratamento não é indicado para quem tem urticária por frio, varizes, processo inflamatório ou feridas na região tratada.
Cuidado especial: Depois, a superfície da pele apresenta um eritema (vermelhidão) moderado e, por isso, é necessária uma leve massagem.
Preço médio: R$ 1 200 cada sessão

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