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“Mulheres que expressam raiva são tachadas de histéricas”, Marie Bendelac

Por Amanda Panteri
Atualizado em 10 jun 2021, 11h21 - Publicado em 10 jun 2021, 09h00

Marie Bendelac Ururahy (@mariebendelac) sentiu que precisava melhorar as suas relações ao vir morar no Brasil, há 11 anos. A francesa formada em administração se apaixonou então pela psicologia e começou a se interessar cada vez mais pela comunicação não-violenta (CNV). “Hoje, depois de muitos anos e diversas formações nacionais e internacionais, ajudo inúmeros clientes a se expressarem de maneira mais construtiva”, ela conta. 

Em 2020, Marie iniciou a sua caminhada no mundo digital. Ao oferecer lives e cursos online, percebeu que seu público era formado majoritariamente por mulheres. “Na primeira turma, de 46 alunos, apenas dois eram homens. Já na segunda, a classe toda era composta por mulheres.”

Na época, ela teve a ideia de criar um grupo voltado para o público feminino, o Panteras Vermelhas. Lá, ela foca sobretudo em três liberdades: financeira, emocional e espiritual. “A pantera é símbolo do feminino, do crescimento pessoal. É sobre olhar as suas forças, mas ao mesmo tempo não ter medo de olhar para os seus medos”, reflete. 

As alunas fazem encontros semanais (às quartas) com duração de uma hora e meia. Dentre os muitos assuntos já discutidos (sempre com especialistas convidados para cada tema), um exemplo recente foi como lidamos com a própria raiva. “As mulheres que expressam a própria raiva são taxadas de loucas, histéricas. E aí, elas tendem a se reprimir e se anular para evitar isso. Mas a gente precisa, sim, encontrar maneiras de acessar esse sentimento e não guardá-lo.”

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E os resultados até agora foram animadores. “Principalmente agora, muitas mulheres estão precisando de apoio. E sinto que o grupo as ajuda a buscar a liberdade emocional, a se priorizar, a se respeitar e a exercer a escuta empática com outras.” 

Quer saber mais? Confira tudo no Instagram da Marie.

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