Imagem Blog

BOA FORMA responde

Vamos atrás dos melhores especialistas para tirar suas dúvidas

É normal sentir confusão mental durante a gravidez?

Por Dra. Maiara Brandão
Atualizado em 21 out 2024, 22h29 - Publicado em 8 fev 2024, 08h00
confusão mental durante a gravidez
Ginecologista comenta sobre o "Baby Brain". Saiba mais! | (onlyyouqj/Freepik)
Continua após publicidade

Sim. A condição é comum em grávidas e puérperas, em função das remodelações do cérebro durante o período da gestação.

No período gestacional e após o nascimento do bebê, o cérebro da mulher passa por muitas transformações estruturais e bioquímicas. Essas mudanças podem causar esse quadro de confusão mental.

Esquecimento, confusão mental, ansiedade e alteração do padrão de sono são alguns dos principais sintomas do quadro conhecido como “Baby Brain” (em tradução livre, “cérebro de bebê”). É como se a mãe e o bebê compartilhassem o mesmo cérebro, diante das novas demandas da maternidade.

O esquecimento, um dos sintomas mais comuns, pode aparecer de maneira seletiva. Ou seja, a mulher ainda gestante ou já no pós-parto esquece onde colocou as chaves de casa ou, até mesmo, de comer. Mas é improvável que ela esqueça onde guardou a chupeta ou de ir à consulta com o pediatra, ou mesmo de alimentar o bebê.

A preocupação com a confusão mental deve ocorrer quando houver prolongamento dos sintomas. Uma vez que poderá resultar em uma depressão, bastante comum em grávidas e puérperas.

Continua após a publicidade

Ao notar que a mulher prioriza tanto o bebê que não consegue se priorizar. É necessário que a família, os amigos e toda a rede de apoio dessa mulher fique atentos e monitore se essa mulher está atendendo as suas próprias necessidades.

Todas essas pessoas devem ajudar, ficando com o bebê para que essa mulher possa tomar um banho com calma, dormir um pouco mais e se cuidar. Ter uma rede de apoio atenta e presente é fundamental!

Caso as pessoas ao redor dessa mãe percebam que os sintomas estão exuberantes, é recomendado que a ajudem a procurar um médico (de preferência, psiquiatra), pois, muitas vezes, já está instalado algum grau de depressão e ansiedade.

Continua após a publicidade
Respondido por:

Dra. Maiara Brandão, ginecologista.

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.