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Como o tipo de pele afeta a escolha do creme antiidade?

Por Larissa Serpa
23 set 2021, 13h55

Muitas pessoas apostam todas as fichas no cuidado skincare, o que é válido para ajudar a prevenir o envelhecimento da pele, mas tem efeito limitado quando os sinais já surgiram. O melhor a fazer é buscar um dermatologista para uma avaliação da pele, que pode necessitar de procedimentos em consultório para um estímulo adequado de colágeno. E quando pensamos em prevenção, os cremes também funcionam melhor quando são prescritos por um médico, que vai entender a necessidade daquela pele. O erro mais comum em pacientes que compram produtos de prateleira sem indicação médica é com relação ao tipo de pele. A textura errada do produto pode fazer com que os resultados não sejam alcançados.

Quando observamos a pele do rosto podemos perceber características bem específicas e quando mencionamos o tipo de pele, estamos falando da pele do rosto em relação à oleosidade. Daí podemos classificar basicamente em três tipos: normal, seca ou oleosa. A pele também pode ser classificada como mista, com a zona T (testa, nariz e queixo) bem oleosa e o restante seco.

Para identificar o tipo de pele devemos observar suas características e a forma como ela reage e fica ao longo do dia devido aos diferentes estímulos, como clima, alimentação etc. A pele oleosa é mais espessa, aparenta os poros mais dilatados e fica mais úmida e brilhante ao longo do dia.  Já, a pele mais seca é mais fina e costuma ser mais sensível. Tem um aspecto menos brilhante e tende a apresentar descamação. A pele normal é a que tem uma aparência mais bonita e saudável. Tem aspecto liso, aveludado, viçoso.

A escolha do produto ideal varia muito com o tipo de pele. Para peles oleosas esses produtos devem ser livres de óleo, e ter toque seco ou matificante. Para peles secas esses produtos devem auxiliar na hidratação e conter ativos próprios para isso. Um erro muito comum é o de pessoas com pele oleosa que usam cremes pesados no rosto. Isso tende a aumentar a oleosidade e pode piorar até a acne. O creme anti-idade também varia de acordo com o tipo de pele. Em geral, a pele torna-se mais seca a partir dos 35 anos. As peles mais maduras pedem produtos que auxiliam na hidratação. Portanto, o veículo deve ser adequado para isso, seja em creme ou loção. Já as peles mais oleosas pedem produtos com toque mais seco, em veículos de gel ou sérum por exemplo.

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RESPONDIDO POR:

DRA. PATRÍCIA MAFRA: Dermatologista, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG), com estágio em Dermatologia pelo Grupo Santa Casa e acompanhamento do Serviço de Ginecologia e Sexologia do Hospital Mater Dei, Dra. Patrícia Mafra é expert em injetáveis e speaker em eventos nacionais e internacionais, palestrando sobre temas ligados à área de atuação. A dermatologista também foi preceptora de Medicina Estética do Instituto Superior de Medicina (ISMD). https://patriciamafra.com.br/

 

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