
“Isso de ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além” – Paulo Leminski
Em um mundo que constantemente nos pressiona a seguir padrões, vestir máscaras e caber em caixas predefinidas, há uma força em simplesmente ser quem somos. A autenticidade é uma prática diária, um compromisso conosco mesmos que pode transformar profundamente nossa existência.
Vivemos em uma sociedade que celebra a uniformidade. Desde cedo, somos condicionados a seguir roteiros preestabelecidos: estudar determinados assuntos, desejar certas carreiras, construir relacionamentos específicos, e até mesmo sentir emoções “aceitáveis”.
O peso desses padrões é imenso, e muitas vezes nos encontramos sufocados por expectativas que não refletem nossos verdadeiros desejos e valores.
Enfrentar esses padrões exige coragem. Requer a disposição de olhar para dentro, reconhecer nossas verdades (mesmo as inconvenientes) e viver de acordo com elas.
É um ato de rebeldia silenciosa contra as pressões externas que tentam nos moldar. Ser autêntico tem seu preço, pode significar decepcionar pessoas, abandonar caminhos seguros ou enfrentar a incompreensão e a indignação alheia.
Porém, o alívio de abandonar essas máscaras é incomparável. Há uma libertação profunda em deixar de lado a exaustiva tarefa de ser quem não somos.
E autenticidade começa com o autoconhecimento, afinal é impossível viver de acordo com nossa verdade se não sabemos quem realmente somos!
O processo de autodescobrimento é contínuo e exige honestidade brutal conosco mesmos. Conhecer nossos limites é fundamental, não apenas os limites do que podemos suportar, mas também do que estamos dispostos a tolerar.
Como buscar a autenticidade na vida?
Aqui vão algumas dicas para você reavaliar a autenticidade na sua vida:
1. Pratique a escuta interna
Reserve momentos regulares para silenciar o ruído externo e ouvir sua voz interior. Reconheça desejos genuínos que podem ter sido sufocados pelo “deveria” e “preciso”.
2. Identifique seus valores fundamentais
Dedique tempo para descobrir quais princípios são verdadeiramente importantes para você, não os que lhe foram ensinados que deveriam importar.
3. Abandone a necessidade de aprovação externa
Reconheça quando suas ações são motivadas pela busca de validação e pratique agir independentemente disso.
4. Aceite sua imperfeição
A autenticidade não é perfeição. É honestidade sobre suas falhas, vulnerabilidades e áreas de crescimento.
5. Celebre sua jornada única
Reconheça que sua vida não precisa seguir o roteiro convencional para ser valiosa e significativa.
Saiba que haverá dias em que será mais fácil retornar aos velhos padrões, usar máscaras confortáveis ou ceder às pressões externas.
Nesses momentos, lembre-se das palavras de Leminski: “Isso de ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além.”
Ser quem somos, com todas as nossas complexidades e contradições, pode parecer um ato simples, mas é revolucionário.
E como sugeriu Leminski, é precisamente essa simplicidade radical que tem o poder de nos transportar além dos limites que pensávamos possíveis!
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Oi, eu me chamo Priscila Conte Vieira, mas pode me chamar de Pri! Sou psicóloga, palestrante e mentora. Atuo na psicologia clínica, sou especialista em Psicologia Positiva, pós graduanda em Terapia Cognitivo Comportamental, master em autoconhecimento, coach de vida, practitioner em PNL e também criadora do Podcast Respira, não pira (que tal dar uma conferida lá no Spotify?!)
Estarei por aqui todas as semanas, abordando temas da Psicologia Positiva, felicidade, bem-estar e os auxiliando a serem as suas melhores versões, por meio do autoconhecimento e florescimento. Para saber mais sobre mim e me acompanhar no dia a dia, é só me seguir no Instagram! Estou por lá como @priscilaconte__. Te vejo no próximo Sábado! Até mais <3
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