
A libido é pulsão de vida. Uma das energias mais fortes e criativas que existe. Apesar de associarmos a libido diretamente ao tesão sexual, a realidade é que a libido é o nosso tesão para a vida.
O que nos tira todos os dias da cama para irmos atrás de nossos objetivos, sonhos, projetos. E se não tenho tesão pela vida, como vou ter tesão na cama?
A libido, portanto, não é uma energia voltada apenas para aspectos sexuais. Ao longo da vida, inclusive, podemos tê-la direcionada para outros prazeres: trabalho, filhos, casa nova…
O desejo flui e se adapta, mas nunca desaparece. Como bem aponta Carmita Abdo: “sexo não funciona se a saúde física e emocional não estiverem cuidadas.”
Ter uma libido mais intensa ou mais baixa não define saúde, já que o desejo varia de pessoa para pessoa e ao longo da vida. A libido é multifatorial, impactada por aspectos físicos, emocionais e até sociais.
O que causa a falta de desejo sexual?
Não existe uma única resposta para a falta de desejo, mas sabemos que hábitos de vida, saúde hormonal, bem-estar emocional e até o contexto da relação desempenham papéis fundamentais.
O estresse e a exaustão, por exemplo, são inimigos ferozes do desejo. Já um sono de qualidade, alimentação equilibrada e exercícios ajudam na circulação sanguínea, no equilíbrio hormonal e na redução do estresse—tudo isso contribui para um desejo mais presente e saudável.
E a forma como vivemos nossas relações também conta. Esther Perel destaca que “somos mais atraídos pelo parceiro quando o vemos radiante e confiante, quando ele está imerso em algo que o faz vibrar.”
Em uma relação, sentir-se emocionalmente segura e conectada com a parceria pode favorecer a libido, assim como conflitos mal resolvidos podem miná-la.
A chave é entender que desejo não é apenas biologia—é energia, conexão e um reflexo da forma como encaramos a vida.
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