Sexualidade Positiva

Chris Marcello é publicitária (UAM), pós-graduada em Administração de Empresas (FAAP) e em Educação Sexual (UNISAL). Palestrante, escritora e empresária, idealizadora das marcas: ItSophie e LovePlan.

Equilíbrio

Reflexões sobre o prazer feminino: a necessária quebra de tabus sociais

Por Chris Marcello
Atualizado em 21 abr 2025, 09h08 - Publicado em 19 abr 2025, 18h00

Por séculos, a sexualidade feminina foi negligenciada e reprimida, tratada como algo secundário, subordinado ao prazer masculino.

Essa visão distorcida, enraizada em construções culturais e sociais, perpetuou mitos e preconceitos que ainda ecoam nos dias de hoje. Mas, felizmente, estamos vivendo um momento de transformação.

A educação sexual é uma ferramenta poderosa para quebrar esses tabus. Quando entendemos nossos corpos e desconstruir preconceitos, nos sentimos mais seguras para explorar nossa sexualidade.

Estudos mostram que a falta de informação sobre o próprio corpo está diretamente ligada à dificuldade de vivenciar o prazer feminino plenamente.

O primeiro passo para essa mudança começa com o autoconhecimento. Conhecer e aceitar o próprio corpo é libertar-se de padrões que afetam a autoestima e a sexualidade.

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E isso não é apenas sobre prazer, é sobre saúde emocional e empoderamento. Práticas como a masturbação, por exemplo, deixam de ser vistas com vergonha e passam a ser entendidas como ferramentas de autoconhecimento e bem-estar.

E há mais: a ciência finalmente está dando ao clitóris a atenção que ele merece. Descobertas recentes revelaram que ele possui mais de 10 mil terminações nervosas, cerca de 2 mil a mais do que se pensava.

Além disso, sua anatomia completa só foi amplamente divulgada em 2005, graças ao trabalho da urologista australiana Helen O’Connell.

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Esses avanços mostram o quanto o prazer feminino foi invisibilizado ao longo da história e reforçam a importância de conhecermos nosso corpo.

O prazer feminino não é um privilégio, nem apenas uma questão biológica ou emocional. É uma questão de igualdade de gênero. É um direito!

Garantir que todas as mulheres possam vivenciar sua sexualidade plenamente significa respeitar seus direitos fundamentais e promover uma sociedade mais justa.

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Agora é a sua vez! Que tal começar a explorar mais sobre o seu corpo e sua sexualidade? Converse, leia, busque informações e, acima de tudo, permita-se. O prazer feminino é uma jornada de autoconhecimento e você merece vivê-la ao máximo!