Transtornos alimentares, por Valeska Bassan

Psicóloga aprimorada em Transtornos Alimentares, pós graduanda em Medicina e Estilo de Vida e coaching de saúde no Hospital Israelita Albert Einstein
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A psicoterapia como chave para um tratamento, enfim eficaz, da obesidade

Por Valeska Bassan, psicóloga especialista em transtornos alimentares e obesidade

Por Valeska Bassan
Atualizado em 7 ago 2024, 09h26 - Publicado em 7 ago 2024, 09h13
psicoterapia para obesidade
O acompanhamento da mente afeta o corpo (./Freepik)

Que atire a primeira pedra quem nunca tentou fechar a boca e se forçou a ir para academia todos os dias, mas não conseguiu ver os resultados.

A verdade da frase: ‘Mente sã, corpo são’ vai de encontro com a psicoterapia no tratamento da obesidade. Isso porque, essa condição complexa que vai além do acúmulo de peso corporal, envolve fatores emocionais, psicológicos e comportamentais.

Eu explico melhor: Muitas vezes, o comer emocional – que acontece quando a comida é utilizada para lidar com estresse, ansiedade ou tristeza – está na raiz desse problema. Assim sendo, a psicoterapia pode auxiliar na identificação desses padrões, permitindo que as pessoas criem uma relação saudável entre mente e corpo e isso é fundamental no tratamento da obesidade.

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Além de lidar com as emoções, quando aprofundamos na verdadeira raíz do problema, encontramos um espaço seguro para explorar as crenças e as atitudes em relação ao corpo e à alimentação.

Questões como baixa autoestima, imagem corporal negativa e sentimento de culpa em relação à comida são abordadas, ajudando a romper o ciclo de insatisfação que muitas vezes leva ao ganho de peso.

É verdade também que as condições psicológicas estão frequentemente associadas à obesidade, como depressão, ansiedade e transtornos alimentares, por isso que, quem luta contra a balança, muitas vezes precisa se aprofundar em uma abordagem integrada e holística para a saúde mental e física.

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Só quando a gente consegue compreender a nossa relação com a comida, como comemos, porque comemos e como tratamos o alimento, conseguimos transformar as motivações emocionais e comportamentais que influenciam diretamente no peso. Ao tratar tanto o corpo quanto a mente, é possível alcançar mudanças duradouras no estilo de vida, promovendo uma relação mais saudável com a alimentação e consigo mesmo.

A partir e agora a gente vai conversar muito mais sobre isso. Entre, fique a vontade, me mande as suas dúvidas, os seus sentimentos, as suas aflições. Juntas vamos encontrar a solução nestes nossos encontros quinzenais aqui na Boa Forma.

@psicologavaleskabassan
Valeska é psicóloga aprimorada em Transtornos Alimentares pelo Programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo (Ambulim/IPQ/ USP) e pós graduanda em Medicina e Estilo de Vida e coaching de saúde no Hospital Israelita Albert Einstein.

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