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Dieta Keto: conheça a low carb que está bombando lá fora

Com apenas 5% de carbo, o cardápio é a aposta das celebs para perder peso rápido. Mas não é seguro você seguir sozinha!

Por Eliane Contreras
Atualizado em 5 fev 2018, 10h53 - Publicado em 1 fev 2018, 19h54

Todo início de ano é assim: a empresa de comunicação U.S. News & World Report divulga a lista das Melhores Dietas, que traz as tendências para os próximos 12 meses – e a Keto (cetôgenica, em português) saiu na frente. Já é uma das mais faladas (senão a mais) nos sites americanos de notícias e, quase sempre, associada a celebridades como a socialite Kourtney Kardashian.

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O curioso: o cardápio não é novo. Foi criado na década de 20 para tratar doenças como diabetes e, por isso, permite no máximo 5% de carboidrato, quando não elimina totalmente esse nutriente. O objetivo: regular a insulina, hormônio liberado quando há a ingestão de massa, pão ou mesmo fruta e, que, em excesso, estimula o corpo a acumular gordura.

Mas o principal motivo do resgate da Keto é provocar uma mudança expressiva no metabolismo. “Com a falta de carboidrato, o corpo encontra outra maneira de gerar energia. O fígado utiliza os depósitos de gordura como forma de sustentação energética – processo chamado de cetose”, explica a nutricionista Juliana Pizzocolo, de São Paulo. Mais uma vantagem: sem tanta glicose circulando no sangue, você sente menos fome (se mantém distante dos doces, sem sofrer!).

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Outras cetogênicas

Além da quantidade irrisória de carbo, a Keto sugere uma proporção bem maior de gordura (até 75%) que as dietas Atkins, Dukan e Whole 30 e outras cetogênicas, e menor de proteína (no máximo 40%). A Paleolítica é a que mais se aproxima da Keto – ela também sugere um consumo mais substancioso de gordura de boa qualidade, mas não restringe tanto o carboidrato.

Para acelerar a perda de peso, o cardápio Paleo até pode suspender o carbo (até mesmo vindo das raízes como a batata-doce) por alguns dias. Já no da Keto, que prega um estado de cetose constante,  são 5% de carbo do começo ao fim. Por isso nem pense em seguir a dieta sozinha.

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Os menus sem nada de massa, tubérculos e grãos devem ser prescritos e acompanhados por um nutricionista, nutrólogo ou endocrinologista. Mesmo assim, não tem como você escapar dos efeitos colaterais desagradáveis, especialmente nas primeiras semanas: mau hálito, intestino preso, dor de cabeça e fraqueza – só para citar alguns. A sugestão de BOA FORMA é complementar as refeições de dieta Keto com fontes de carbo, como verduras e legumes – com 25% desse nutriente por dia, seu organismo também entra em estado de cetose e é mais seguro!

As gorduras permitidas

Os especialistas adeptos da Keto privilegiam a gordura de boa qualidade (poli e monoinsaturada) e doses moderadas da saturada (presente em óleos, lácteos integrais e carnes gordas). Já a trans (encontrada em biscoito recheado, sorvete e bolo pronto) fica de fora. A nutricionista Isabella Correia, do Rio de Janeiro, recomenda ainda evitar os embutidos – quase sempre ricos em sódio, corantes e conservantes.

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Alimentos liberados

Carne, peixe e ovo

Carne bovina, cordeiro, frango (coxa e sobrecoxa), marisco, camarão, salmão, truta, sardinha e ovo.

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Gordura e óleo

Ghee (manteiga clarificada), manteiga, azeite extravirgem e óleo de coco.

Nozes e sementes

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Amêndoa, amendoim, noz, coco e sementes de chia, linhaça, abóbora e girassol.

Ervas e temperos

Sal (pouco!), ervas e especiarias (pimenta, alho, gengibre, canela, cardamomo, tomilho, orégano e sálvia).

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