Nutrição equilibrada é um dos procedimentos que suavizam a celulite
Médica traz outros 3 métodos que a ciência e a estética recomendam para reduzir os sinais

A celulite é uma das principais queixas estéticas entre as mulheres. Mesmo com os treinos em dia, os furinhos indesejados insistem em aparecer, principalmente nas coxas e no bumbum.
Um estudo publicado na revista científica Surgical & Cosmetic Dermatology revela que cerca de 95% das mulheres apresentarão algum grau do quadro ao longo da vida. Apesar de não ser considerada uma doença, a condição pode comprometer a autoestima e, nos estágios mais avançados, causar desconforto.
Dra. Mirelle José Ruivo, médica e CEO da rede Mulherez especializada em saúde e estética feminina, explica que o surgimento das depressões dérmicas está relacionado a diferentes fatores. “Acontece devido ao acúmulo de gordura, predisposição genética, excesso de peso, sedentarismo e consumo abusivo de álcool. Esses elementos prejudicam a circulação e favorecem o surgimento das alterações na superfície da pele”, esclarece.
Casos de celulite são individuais
A profissional reforça que não existe uma fórmula padrão. “Cada mulher tem um histórico corporal, grau de irregularidade e resposta diferente aos estímulos. Avaliar individualmente é importante para criar uma estratégia eficiente e recuperar a confiança na própria aparência”, conclui.
E como é possível reduzir os sinais de celulite?
A especialista listou quatro abordagens eficazes para melhorar a aparência e reduzir os sinais da celulite:
Nutrição equilibrada: pilar base para resultados duradouros: adotar um plano alimentar nutritivo, com alimentos ricos em fibras e antioxidantes, faz toda a diferença. “Uma alimentação adequada reduz inflamações, favorece o funcionamento do intestino e ajuda no controle da gordura corporal. Isso potencializa os efeitos dos procedimentos estéticos e garante resultados mais consistentes”, orienta
2Radiofrequência: estímulo ao colágeno e melhora da firmeza: por meio do aquecimento das camadas profundas com ondas eletromagnéticas, essa intervenção ativa a produção de colágeno e melhora o fluxo sanguíneo local. “Fortalece as fibras da pele e suaviza as ondulações, contribuindo para uma textura mais uniforme e firme. É um recurso seguro, com ótimo custo-benefício”, afirma.
3Drenagem linfática: aliada no combate ao inchaço: essa técnica de massagem suave estimula o sistema linfático, promovendo a eliminação de toxinas e líquidos acumulados. “Além de diminuir a retenção, melhora a nutrição da pele, o que influencia diretamente no visual mais liso e saudável”, destaca. A prática regular também ajuda a evitar a reincidência do quadro.
Subincisão: alternativa eficaz para graus mais avançados: indicada para casos em que a irregularidade cutânea é mais acentuada, essa técnica minimamente invasiva rompe traves de fibrose, estruturas internas que puxam a pele para dentro e formam as depressões. “Com anestesia local e sem cortes, conseguimos liberar essas ligações internas. Isso permite que a superfície cutânea se nivele novamente, reduzindo os sulcos visíveis de forma segura e eficiente”, explica a médica.
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